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A implantação de eletrodos no cérebro permitiria melhorar o estado de certos pacientes que sofrem de anorexia grave incurável, segundo estudo preliminar realizado por cientistas americanos e canadenses, e publicado na revista médica britânica The Lancet. Cristiano Carvalho Assis comenta.

  • Data :16/04/2013
  • Categoria :

13 de abril de 2013

Estudo testa eletrodos no cérebro para tratar a anorexia

A implantação de eletrodos no cérebro permitiria melhorar o estado de certos pacientes que sofrem de anorexia grave incurável, segundo estudo preliminar publicado na revista médica britânica The Lancet.

A técnica foi usada em caráter experimental por cientistas americanos e canadenses em seis pacientes com idades entre 24 e 57 anos. Três deles deram sinais de melhora, especialmente no peso, nove meses após a intervenção, destacou o estudo publicado esta semana.

O estímulo cerebral profundo, que consiste em implantar eletrodos no cérebro através de uma pequena cirurgia, já foi utilizado para tratar doentes que sofrem de mal de Parkinson, dores crônicas e transtornos obsessivos compulsivos.

Esta é a primeira vez, segundo os autores, que a técnica é usada para tratar a anorexia, um transtorno de comportamento alimentar.

Além de terem aumentado de peso, a metade dos pacientes tratados registrou uma melhora do humor, bem como uma redução nos transtornos compulsivos.

“Esta melhora do humor e da ansiedade em pacientes com peso insuficiente é particularmente chocante, quando estes doentes geralmente respondem mal às terapias com medicamentos ou a psicoterapias”, destacou o doutor Andrés Lozano, neurocirurgião canadense que coordena o estudo.

A investigação, destinada a estudar a segurança do procedimento, provocou efeitos colaterais em uma paciente que sofreu convulsões duas semanas depois da intervenção, em relação a um problema de metabolismo.

A anorexia é uma patologia que afeta principalmente os adolescentes e particularmente as jovens de 15 a 19 anos. Porém, mais de 20% respondem mal a tratamentos existentes e correm o risco de morrer prematuramente.

AFP

Notícia publicada em Pop News , em 8 de março de 2013.

Cristiano Carvalho Assis comenta*

Ficamos satisfeitos com os resultados favoráveis do estudo para o alívio das pessoas com o problema da anorexia, mas não podemos deixar de perceber que a ciência, em relação a esta doença ou a muitas outras, que estão diretamente associadas com o aspecto psicológico, ainda está longe da cura efetiva.

Especulando, pois certeza só poderíamos ter se nos aprofundássemos no assunto, perguntamos: Será que não está faltando para um melhor resultado nestas doenças o componente espiritual?

Tratamos esses jovens com todos os recursos físicos e psicológicos que a medicina e a psicologia dispõe atualmente, mas mesmo assim não observamos a melhora total do quadro de anorexia. No entanto, não vemos a valorização em buscar uma espiritualização deles. Não buscamos desenvolver uma fé bem estabelecida na confiança em Deus e na existência de uma vida futura, proporcionando dessa maneira uma sustentação para passar pelos desafios da vida e valorização do que é realmente importante para sermos felizes.

Observamos que muitas das doenças psicossomáticas que não se curam ou não tem alívio podem estar relacionadas com a falta de equilíbrio do componente espiritual. Não colocamos aqui que a anorexia ou qualquer outra doença seja exclusivamente espiritual, mas sim que elas são multifatoriais, precisando de todos os recursos que são utilizados atualmente, mas que devemos incluir o fator espiritual junto a eles.

Influência espiritual ou obsessão, diminuição do fluido vital, perispírito desequilibrado, psicosfera de sua casa e de seu íntimo em nível inferior são fatores que devem ser levados em consideração. O tratamento deveria envolver a evangelização dos espíritos envolvidos (se for o caso) e da própria pessoa doente, passe, água fluidificada, Evangelho no lar, estímulo a reforma íntima, engajamento de um trabalho voluntário e muitos outros recursos que adquirimos dentro da Doutrina Espírita ou de qualquer ordem religiosa.

A ciência oficial necessita se conscientizar que nossa porção espiritual é real e que tem grande influência sobre a parte física. E o tratamento completo de qualquer doença só será completo quando houver o restabelecimento do lado íntimo, moral e espiritual do doente. Caso contrário estaremos tratando apenas o corpo, com melhoras relativas, mas com recidivas constantes das doenças, pois estaremos tratando as consequências e não as causas.

  • Cristiano Carvalho Assis é formado em Odontologia. Nasceu em Brasília/DF e reside atualmente em São Luís/MA. Na área espírita, é trabalhador do Centro Espírita Maranhense e colaborador do Serviço de Atendimento Fraterno do Espiritismo.net.