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Desafiando a morte: a tecnologia do congelamento humano avança, transformando corpos em pacientes em busca da cura além da vida. Humberto comenta

  • Data :08/04/2024
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“Criogenia: congelamento de corpos em busca da vida eterna funciona? Veja os avanços e desafios do tema.”

A matéria editada pelo jornal O Globo, revisita o assunto já abordado por várias vezes no programa televisivo Fantástico, desde 1973. O primeiro registro oficial de um ser humano congelado é de 1966, na Califórnia (EUA). As técnicas mudaram, mas a ideia central permanece: tratar os congelados como pacientes e não como corpos – como se estas pessoas pudessem curadas da morte.

A íntegra da matéria pode ser acessada em: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2023/08/06/criogenia-congelamento-de-corpos-em-busca-da-vida-eterna-funciona-veja-os-avancos-e-desafios-do-tema.ghtml

O comentário a seguir é de Humberto

A imortalidade é algo que intriga muitas pessoas, independente de suas crenças. Seja para longevidade do corpo ou para a perpetualidade deste. Há muito tempo a humanidade vem tentando buscar recursos científicos para preservar, ao máximo, o corpo dos seus desgastes naturais. Esta busca te, se estendido ao “pós morte”.

Na antiguidade, os egípcios acreditavam que o embalsamento dos mortos preservaria o seu corpo para, novamente, encontrar com sua alma, permanecendo vivo. E esta prática foi evoluindo com o tempo, ao ponto de realmente estes corpos embalsamados serem preservados por mais tempo da decomposição natural. Prova tal que em escavações arqueológicas é bastante comum encontrar múmias em estado muito bom, considerando a idade milenar destes cadáveres.

Agora, em uma busca científica mais audaz, o homem, nos dias atuais, está procurando mais recursos científicos para conseguir um resultado melhor que os usados pelos egípcios. E estão conseguindo bons resultados nesta caminhada rumo a perpetualização do corpo pós morte. As técnicas de congelamento e manipulação do sangue dos cadáveres está levando a preservação destes corpos inanimados a um novo patamar de preservação. O corpo está resistido à morte por muito mais tempo.

Entretanto, quando estudamos a imortalidade da alma na Doutrina Espírita, precisamos analisar algumas condições para que tudo tenha uma lógica natural. No mundo material, somos Espíritos encarnados vivendo uma experiencia humana. E para tal, precisamos de um corpo para que possamos cumprir esta oportunidade que em tempos atuais, experienciamos em um Mundo de Provas e Expiações.

Com a Lei de Causa e Efeito, o corpo que iremos animar em uma nova existência precisa ter as condições físicas necessárias para dar ao Espírito as possibilidades de cumprir neste plano material o que foi planejado no plano espiritual para o seu aprendizado e adiantamento. Sendo assim, o corpo que estamos animando é especialmente criado a cada um de nós, para aquela jornada encarnatória específica.

O conjunto de espermatozoides que estão a frente para chegar ao óvulo, reúnem todas as condições necessárias para que o espermatozoide magnetizado especificamente para ajudar a gerar o corpo certo, chegue em condições certas para fecundar o óvulo também preparado para esta fecundação certa. Em data certa e de pais certos. Assim, todo o início de uma existência exige um grande preparo antes no plano reencarnatório. Consideremos a Lei do Progresso, onde estudamos que um Espírito não regride de uma existência para outra: mesmo que se escolher estagnar-se, o Espírito não regride. Se não analisássemos sob esta ótica, poderíamos precipitadamente concluir que um Espírito poderia voltar a animar um corpo igual ao atual.

Novamente, analisando tudo para não deixarmos as múltiplas existências sem lógica natural, uma das coisas que dão sentido a cada uma delas, é a possibilidade de nos melhorarmos e ajudar nosso próximo a se melhorar espiritualmente. Desta forma, mesmo que optássemos em estagnar a nossa evolução em uma determinada existência, não poderíamos usar um corpo igual pois dependeríamos de todos à nossa volta como pais, filhos, irmãos e amigos, que nos ajudam ao nosso crescimento, se assim entendermos.

Diante de todas estas possibilidades, bastante complexas e na verdade relatadas aqui de forma bem reduzida, ainda temos uma que não pode ser desconsiderada de forma alguma: o processo de reencarnação começa antes da fecundação, ou seja, nunca poderemos reaproveitar um corpo já adulto como as possibilidades expostas na matéria de criogenia.

O avanço em preservar um cadáver tem ajudado muito para o sucesso nos transplantes de doadores de órgãos, peles, ossos e até membros em avançadas experiências. Entretanto, o sucesso ou não destas cirurgias de transplante vai depender do merecimento de cada Espirito encarnado.

Com todas estas informações e reflexões, entendemos que nada seria em vão. Todo avanço científico para conseguirmos uma melhor qualidade de vida é sempre muito bem-vindo. Cada Espírito deixa o corpo material na época certa e a natureza do desencarne de forma certa para cada merecimento. Como Deus escreve certo por linhas certas, não existem injustiças e nem injustiçados.

  • Humberto é espírita e colaborador do Espiritismo.net.