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  • Reencarnação, filosofia e ciência

Na obra do mestre lionês, Allan Kardec, a reencarnação ela se desenvolve eminentemente de maneira filosófica, pois não havia empiria que a sustentasse como ciência. Portanto, em uma primeira fase, dentro da doutrina espírita, a reencarnação ela foi sustentada filosoficamente. Nela, grande número de problemas são resolvidos, como as injustiças sociais, as desigualdades intelectuais, a dor e etc.

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A reencarnação é um princípio que compõe a sólida base do edifício doutrinário do espiritismo. Muito embora Allan Kardec tenha demorado aceitá-lo[1], ele a admitiu pela lógica estruturante que ela imprimia à filosofia espírita. Através dela tudo se explica de maneira mais fácil econcordante.

Na obra do mestre lionês, Allan Kardec, a reencarnação ela se desenvolve eminentemente de maneira filosófica, pois não havia empiria que a sustentasse como ciência. Portanto, em uma primeira fase, dentro da doutrina espírita, a reencarnação ela foi sustentada filosoficamente. Nela, grande número de problemas são resolvidos, como as injustiças sociais, as desigualdades intelectuais, a dor e etc.

Entretanto, no início do século XIX, a reencarnação ganha contornos científicos e fortes evidências através de um método experimental. Albert de Rochas, eminente diretor da Escola Politécnica de Paris, homem de vasto saber e competência científica, descobre uma técnica onde é possível fazer com que o sujet, mergulhado no sono magnético, retornar em experiências pregressas. As experiências foram realizadas com 19 sujet’s no período de 1892 a 1910, por toda a França. Utilizando de passes longitudinais lentos, os sujet’s remontaram a períodos recuados ou mais próximos, trazendo informações que, na atual reencarnação, não tinham conhecimento, como elementos culturais, históricos, geográficos, religiosos e por aí vai.

Albert de Rochas, reuniu todo esse material, fruto de mais de uma década de experiências bem-sucedidas na obra As Vidas Sucessivas, lançada em 1911 pouco antes da sua desencarnação ocorrida em 1914, em Grenoble, na França.

A obra, abriu as portas para que tantos outros pesquisadores e intelectuais do espiritismo empreendessem suas pesquisas e demonstrassem empiricamente a realidade da reencarnação que, vale lembrar, foi pregada em várias culturas como na Helênica, Romana, Judaica, Celta, Egípcia e Hindu. Portanto, leiamos esse clássico que muito contribuirá para ampliação do nosso conhecimento doutrinário.

[1] Ver a Revista Espírita de novembro de 1858