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    • Gamaliel e a Epístola aos Hebreus - publicado em Reformador de março de 2024

    A epístola aos Hebreus, cuja autenticidade tem sido academicamente questionada, é apontada como de Paulo de Tarso pela obra Paulo e Estêvão, de Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier. Ademais, na obra mediúnica podemos encontrar uma interpretação de Gamaliel, relacionando o êxodo hebraico à caminhada transformadora proposta por Jesus, que aparece no texto de Hebreus. A possível inclusão por Paulo de um pensamento de seu antigo mestre parece-nos reforçar a autenticidade do documento, o que traz maior segurança a quem espera se aproximar mais do pensamento paulino.

    Gamaliel e a Epístola aos Hebreus

    Daniel Salomão Silva
    salomaoime@yahoo.com.br

    A partir de posturas e experiências do próprio Allan Kardec,1 destacamos em textos anteriores a importância da manutenção da aliança entre a pesquisa bíblica acadêmica e as informações fornecidas pelas obras mediúnicas de conteúdo histórico. 2 Dessa forma, ainda na busca de uma compreensão mais profunda dos episódios e ensinamentos do Novo Testamento, destacamos nesse artigo interessante coincidência: a presença de importante argumento paulino em uma de suas epístolas, o qual parece refletir uma interpretação de Gamaliel documentada em Paulo e Estêvão, obra de Emmanuel psicografada por Chico Xavier.
    A epístola aos Hebreus tem sido admitida majoritariamente como não paulina, mas oriunda de círculos que valorizavam sua tradição. 3 Sua autenticidade já era debatida na Antiguidade, o que não impediu sua inclusão no cânone bíblico cristão, nosso Novo Testamento. Afinal, sua importância para o cristianismo nascente é atestada em diversos textos dos séculos II ao IV, 4 onde embasa argumentos teológicos fundamentais. Mais recentemente, a autoria paulina tem sido questionada devido a diferenças de estilo literário, ainda que não haja discrepâncias teológicas em relação às demais cartas. 5 Porém, há aqueles que caminham na direção oposta, observando que a maioria das cartas de Paulo exibe estilos diferentes, talvez necessários a cada ocasião; que se tratam de textos curtos para comparações desse tipo; e que análises computacionais apontam para uma mesma autoria. 6
    Para parte dos estudiosos, seu local de redação é impreciso, pois a afirmação “os da Itália vos saúdam” (Hebreus 13:24) pode significar simplesmente a presença de “italianos” junto do autor. Além disso, apenas pela análise textual, não é possível determinar certamente os destinatários do documento. Contudo, pela referência constante a imagens e realidades religiosas hebraicas, podem se tratar de “cristãos provenientes do judaísmo ou, de alguma forma, familiarizados com a cultura bíblica e as instituições judaicas”. 7 Ademais, tem sido datada no século I, possivelmente antes do ano 70, pois “o modo como fala do templo e do culto hebraico supõe que a destruição de Jerusalém ainda não ocorreu”. 8 Dessa forma, coincide com o tempo de vida do Apóstolo em Roma. Naturalmente, ainda que embasadas, essas conclusões são hipotéticas.
    Segundo Emmanuel, todavia, a epístola é de autoria de Paulo, redigida em Roma no ano 61, 9 em “residência nas proximidades da prisão”, onde foi autorizado a permanecer aguardando seu julgamento por Nero.10 Entre as tarefas de consolação e esclarecimento a que se entregava, o Apóstolo resolveu convocar as lideranças judaicas da capital do Império, a fim de expor os princípios cristãos. Ainda que enfrentasse a resistência habitual da maioria, dedicou-se o quanto pôde ao esclarecimento dos irmãos israelitas, decidindo-se, enfim, por redigir a famosa carta. Logo, seu destinatário inicial não era cristão. Naquele período,

    aproveitando as últimas horas de cada dia, os companheiros de Paulo viram que ele escrevia um documento a que dedicava profunda atenção. Às vezes, era visto a escrever com lágrimas, como se desejasse fazer da mensagem um depósito de santas inspirações. Em dois meses entregava o trabalho a Aristarco para copiá-lo, dizendo:
    — Esta é a epístola aos hebreus. Fiz questão de grafá-la, valendo-me dos próprios recursos, pois que a dedico aos meus irmãos de raça e procurei escrevê-la com o coração. 11

    Um elemento interessante destacado no trecho acima é o tempo e o cuidado dedicados à redação, o que parece justificar uma percepção dos estudiosos: diferente da postura irregular e enérgica observável nas outras cartas, nesse escrito é possível notar um estilo “pacato e cuidadoso, sem arrancos ou passagens bruscas”. 12 Esse cuidado se reflete também no uso rigoroso e belo da língua grega, se comparado aos demais textos do Novo Testamento. Logo, apenas a possibilidade de sua escrita na prisão, onde teria tempo de maior meditação, já poderia justificar a mudança. Com a informação mediúnica a que temos acesso, isso fica ainda mais plausível.
    Um outro ponto, porém, chama nossa atenção e reforça a defesa da autoria paulina: a presença de um trecho da epístola aos Hebreus cuja origem parece estar em lições de Gamaliel, antigo mestre de Paulo. Naturalmente, como esse ensinamento aparece apenas na obra mediúnica Paulo e Estêvão, que, como citamos, já afirma explicitamente a autenticidade da carta, não pode ser usado como argumento acadêmico. Porém, para nós espíritas, ao reforçar a autenticidade do documento, traz maior segurança a quem espera se aproximar mais do pensamento paulino.
    O fariseu Gamaliel, membro do Sinédrio à época de Jesus, é citado nos Atos dos Apóstolos como favorável à libertação dos apóstolos em determinada ocasião (Atos 5:34-39) e como mestre de Paulo (Atos 22:3), porém nunca é mencionado nas epístolas. Em Paulo e Estêvão, são apresentados muito mais detalhes sobre sua atuação e personalidade, que destacam efetivamente sua proximidade do discípulo e sua nobreza de caráter. Ainda ativo no Sinédrio, o ancião sempre foi tolerante com as ações dos membros do “Caminho”, 13 em muitos momentos tentando dissuadir seu discípulo de ações mais agressivas. Chegou a visitar o grupo e tomar contato com seus textos e ideias, “levando consigo os apontamentos de Mateus, que se pôs a ler imediatamente”. 14 Pouco tempo depois, já bem idoso, se retiraria da vida pública, em busca de meditação sobre as novas experiências. 15 Professor e aluno ficariam distantes nos momentos de maior rigor das perseguições, mas voltariam a se encontrar pouco tempo depois do despertar de Paulo.
    O trecho da carta aos Hebreus a que nos referimos se encontra nos capítulos 3 e 4. Após uma apresentação de Jesus a partir das categorias judaicas nos dois primeiros capítulos, o autor traz uma comparação entre o episódio do êxodo hebraico e a situação dos cristãos e judeus em sua época. A expressão “povo de Deus” em Hebreus 4:9 (e também em 11:25) é uma referência ao “povo de Israel libertado do Egito e que peregrina no deserto em direção à terra prometida”, 16 e é usada aqui para advertir seus contemporâneos contra o risco da incredulidade e rebelião já demonstrada por seus antepassados. 17

    Eis por que assim declara o Espírito Santo: Hoje, se lhe ouvirdes a voz, não endureçais os vossos corações, como aconteceu na Provocação: no dia da Tentação, no deserto, onde vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, embora vissem minhas obras, durante quarenta anos. Pelo que me indignei contra essa geração, e afirmei: sempre se enganam no coração, e desconhecem os meus caminhos. Assim, jurei em minha ira: não entrarão no meu repouso. Vede, irmãos, que não haja entre vós quem tenha coração mau e infiel que se afaste do Deus vivo. Exortai-vos, antes, uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser “hoje”, para que ninguém de vós se endureça, seduzido pelo pecado. Pois nos tornamos companheiros de Cristo, contanto que mantenhamos firme até o fim a nossa confiança inicial. Quando se diz: Hoje, se lhe ouvirdes a voz, não endureçais os vossos corações, como aconteceu na Provocação... quais foram os que ouviram, e fizeram a provocação? Não foram todos os que saíram do Egito, graças a Moisés? E contra quem se indignou ele durante quarenta anos? Não foi acaso contra os que pecaram, e cujos cadáveres caíram no deserto? E a quem, senão aos rebeldes, jurou ele que não entrariam no seu repouso? Vemos, pois, que foi por causa da sua incredulidade que não puderam entrar (Hebreus 3:7-19).

    Nesse trecho há a citação aproximada do Salmo 95 (em itálico), o qual evoca episódios de Êxodo 17 e Números 14, no contexto da fuga hebraica do Egito e da chegada a seu destino. Ao chegar aos limites do território, perante as dificuldades e previsões pessimistas, parte do grupo quis desistir e retornar ao Egito (Números 14:1-4). O Salmo, retomando o evento, traz referências à “provocação” e à “tentação” a Deus, que representam a incredulidade e o endurecimento dos hebreus, cuja consequência foram o sofrimento e a exclusão da terra prometida.
    Nessa direção, a carta aos Hebreus “apresenta elementos do passado de Israel como presságios da salvação desses últimos dias”. 18 Para Paulo, o desvio das leis de Deus (“pecado”) é novamente uma recusa à entrada nesse “repouso”, do qual Israel é apenas um símbolo. Afinal, “‘terra’, ‘repouso’, para uma civilização nômade, representavam a condição de liberdade, paz e felicidade e, no vocabulário simbólico de Hebreus, resumem a condição de salvação definitiva”.19
    A referência ao êxodo hebraico também aparece possivelmente em Efésios 1:7, de forma discreta, quando Paulo afirma que “é pelo sangue deste [Jesus] que temos a redenção, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”. Nesse trecho, o termo “redenção” traduz o grego apolytrôsis, usado na Septuaginta, a tradução grega da Bíblia Hebraica, para traduzir termos hebraicos relacionados à libertação histórica do êxodo e a expectativa do Messias. 20 Logo, o sacrifício gratuito de Jesus por nós e, naturalmente, seus ensinamentos profundos, devem ser aproveitados como caminho de libertação espiritual. Uma referência ainda mais sutil tem sido identificada em Romanos 5-8. 21 Também de forma semelhante, Paulo diz aos coríntios que, ao contrário dos muitos hebreus que “desagradaram a Deus” e pereceram pelo caminho no deserto (1 Coríntios 10:1-10), os cristãos, em sua caminhada simbólica para a “terra prometida”, devem permanecer fieis em seu compromisso com as leis divinas, atentos, “pois, aquele que julga estar em pé, tome cuidado para não cair” (1 Coríntios 10:12). 22 Todavia, identificamos na Epístola aos Hebreus (3:7-19) uma alusão mais evidente, a qual pode ter origem na sabedoria de Gamaliel, segundo informações de Emmanuel.
    Se o intervalo de tempo que separou mestre e discípulo conteve situações difíceis para o segundo, foi também fonte de revelações e esperanças que modificaram intensamente o ponto de vista paulino. O famoso encontro com Jesus no caminho para Damasco foi o clímax de um conjunto de experiências impulsionadoras de um redirecionamento radical. Após a conversão, nos belos momentos ao lado de Ananias, que o acolhera inicialmente, o futuro Apóstolo dos Gentios se recordou de “alguém que o amava muito”, que “lhe falara da necessidade que sentia dos lugares ermos, para meditar as sublimes verdades novas”. Esse alguém era Gamaliel, que poderia dar a ele “conselhos generosos quanto aos rumos a seguir”. 23
    O reencontro com o antigo mestre foi emocionante. Gamaliel também se tornara cristão. Paulo contou tudo o que havia acontecido desde o momento em que se separaram, destacando suas mais recentes angústias e dúvidas, mas recebendo do interlocutor compreensão e carinho. 24 Diante da oportunidade de orientação, o ancião não se isentou:

    Nossos avós, antes de receber o maná do céu, atravessaram tempos sombrios de miséria, escravidão e sofrimento. Sem as angústias do deserto, Moisés jamais encontraria na rocha estéril a fonte de água viva. E talvez ainda não tenhas meditado melhor nas revelações da Terra Prometida. Que região seria essa, se, guardando a compreensão mais vasta de Deus, descobrimos em todos os pontos do mundo mananciais de sua proteção? (...) nas minhas reflexões solitárias, cheguei à conclusão de que a Terra Prometida pelas divinas revelações é o Evangelho do Cristo Jesus. E a meditação nos sugere comparações mais profundas. Quando nossos ascendentes mais corajosos trabalhavam por conquistar a região privilegiada, numerosas pessoas tentavam desanimar os mais pertinazes, asseverando que o terreno era inóspito, que os ares eram insalubres e portadores de febres mortais; que os habitantes eram intratáveis, devoradores de carne humana; mas Josué e Caleb, num esforço heroico, penetraram a terra desconhecida, venceram os primeiros obstáculos e voltaram dizendo que dentro da região manavam leite e mel. Não temos aí um símbolo perfeito? A revelação divina deve referir-se a uma região bendita, cujo clima espiritual seja feito de paz e luz. Adaptarmo-nos ao Evangelho é descobrir outro país, cuja grandeza se perde no Infinito da alma [grifos nossos].

    Interessante é que a referência ao Evangelho também está presente na epístola, no capítulo 4, quando Paulo recomenda que, para entrar no repouso divino, “tenhamos o cuidado de não encontrar entre vós quem chegue atrasado. Pois também nós, como eles, recebemos a Boa Nova (Evangelho)” (Hebreus 4:1-2). 25 Assim, do texto paulino podemos concluir que “o repouso prometido ou anunciado como ‘Evangelho’ é a salvação definitiva, entendida como paz plena e liberdade, da qual o repouso na terra era uma antecipação ou garantia histórica”. 26
    A semelhança com a intepretação proposta por Gamaliel em Paulo e Estêvão é notável. O ex-líder fariseu apresenta as dificuldades no deserto como símbolo dos obstáculos que enfrentamos em nossa caminhada na existência física, conclusão também aplicável a nossa jornada de Espíritos imortais. Muitas vezes tememos, desanimamos, caímos ou pensamos estar na direção errada, mas Jesus nos aparece como condutor, simbolicamente aos moldes de Moisés junto aos hebreus. Além disso, as associações de “repouso” e “terra prometida” com a vivência do Evangelho nos parecem evidentes em ambos os textos comparados. Nossa caminhada no deserto, ainda que sempre alvo de auxílio, pode apenas ser feita por nós mesmos, intimamente. Com o mapa na mão, devemos prosseguir confiantes para a “região bendita, cujo clima espiritual seja feito de paz e luz”. Da mesma forma, Paulo enfrentaria ainda mais obstáculos, mas encontraria nas orientações de Gamaliel e nos ensinamentos de Jesus a força para a realização de sua heroica tarefa.
    Concluindo, para além dos apontamentos acima, até mais importantes, destacamos mais uma vez a importância de uma leitura madura e comparada que satisfaça também as demandas de um Movimento Espírita que, aos moldes de Kardec, deve permanecer crítico e consciente. E a obra Paulo e Estêvão permanece nos surpreendendo em sua coerência com os textos paulinos e mesmo com as conclusões da pesquisa acadêmica.


    1. KARDEC, Allan. A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo. 1a ed., Rio de Janeiro: FEB, 2009, p. 58 [c. 1, i. 55]; KARDEC, Allan. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos, ano I: 1858. 3ª ed., Catanduva: EDICEL, 2018, pp. 44 e 209 [janeiro/junho]. ↩︎

    2. SILVA, Daniel Salomão. A Fonte Q e a origem dos evangelhos: contribuições da obra Paulo e Estêvão. Revista Reformador, FEB, n. 2310, p. 5-9, set/2021; O julgamento de Jesus: contribuições da obra Há dois mil anos. Revista Reformador, FEB, n. 2322, p. 31-36, set/2022 etc. ↩︎

    3. FABRIS, Rinaldo. As cartas de Paulo III. São Paulo: Edições Loyola, 1992, p. 358; THEISSEN, Gerd. O Novo Testamento. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 107; MATERA, Frank J. Cristologia narrativa do Novo Testamento. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 276; SEGAL, Allan. Paulo, o convertido. São Paulo: Paulus, 2010, p. 35 etc. ↩︎

    4. FABRIS, Rinaldo. As cartas de Paulo III. São Paulo: Edições Loyola, 1992, p. 355. ↩︎

    5. KOESTER, Helmut. Introdução ao Novo Testamento, v. 2. São Paulo: Paulus, 2005, p. 292; FABRIS, Rinaldo. As cartas de Paulo III. São Paulo: Edições Loyola, 1992, p. 354 ↩︎

    6. WRIGHT, Nicholas T. Paulo: uma biografia. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2018, p .317 e 318. ↩︎

    7. FABRIS, Rinaldo. As cartas de Paulo III. São Paulo: Edições Loyola, 1992, p. 351. ↩︎

    8. Idem, p. 354. ↩︎

    9. XAVIER, Francisco C. Paulo e Estêvão. Pelo espírito Emmanuel. 45. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2020, p. 2, c. 9, p. 449. ↩︎

    10. Idem, p. 453. ↩︎

    11. Idem, p. 456. ↩︎

    12. FABRIS, Rinaldo. As cartas de Paulo III. São Paulo: Edições Loyola, 1992, p. 358. ↩︎

    13. XAVIER, Francisco C. Paulo e Estêvão. Pelo espírito Emmanuel. 45. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2020, p. 1, c. 4, p. 69; c. 5, p. 91; c. 6, p. 105; c. 7, p. 127 ↩︎

    14. Idem, p. 1, c. 7, p. 112 a 119. ↩︎

    15. Idem, p. 1, c. 7, p. 127. ↩︎

    16. FABRIS, Rinaldo. As cartas de Paulo III. São Paulo: Edições Loyola, 1992, p. 362. ↩︎

    17. KOESTER, Helmut. Introdução ao Novo Testamento, v. 2. São Paulo: Paulus, 2005, p. 294. ↩︎

    18. MATERA, Frank J. Cristologia narrativa do Novo Testamento. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 279. ↩︎

    19. FABRIS, Rinaldo. As cartas de Paulo III. São Paulo: Edições Loyola, 1992, p. 362. ↩︎

    20. Idem, p. 151. ↩︎

    21. WRIGHT, Nicholas T. Paulo: uma biografia. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2018, p .364. ↩︎

    22. BARBAGLIO, Giuseppe. As cartas de Paulo I. São Paulo: Edições Loyola, 1991, p. 288. ↩︎

    23. XAVIER, Francisco C. Paulo e Estêvão. Pelo espírito Emmanuel. 45. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2020, p. 2, c. 1, p. 205. ↩︎

    24. Idem, p. 2, c. 2, p. 212. ↩︎

    25. No texto grego a expressão “evangelho” (euangélion) não aparece como substantivo, mas em verbo no particípio (euengelisménoi), no sentido aproximado de “evangelizados”, o que não se afasta muito da tradução da Bíblia de Jerusalém que adotamos (“recebemos a boa nova”). ↩︎

    26. FABRIS, Rinaldo. As cartas de Paulo III. São Paulo: Edições Loyola, 1992, p. 399. ↩︎

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