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  • Remédio aumenta casos de bebês 'viciados' nos EUA; Brasil regula substância

Segundo informações da rede ‘ABC’, o uso indiscriminado das substâncias por mulheres gestantes tem afetado a vida dos recém-nascidos, que já nascem viciados nos opioides e apresentam sintomas advindos da dependência. Claudio Conti comenta.

  • Data :30 Oct, 2017
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Matheus Collaço

Colaboração para o UOL

Os Estados Unidos vêm enfrentando uma triste epidemia nos últimos anos, com o aumento do consumo de opioides. As substâncias derivadas do ópio, que podem ser encontradas em drogas e analgésicos prescritos por médicos, afetam até mesmo bebês. A escalada chegou a pontos tão críticos que foi tema de pronunciamento do Presidente Donald Trump na última terça-feira (8).

A preocupação aumentou com o aumento do uso de remédios com essa origem em quem deveria manter distância da substância: os bebês.

Segundo informações da rede “ABC”, o uso indiscriminado das substâncias por mulheres gestantes tem afetado a vida dos recém-nascidos, que já nascem viciados nos opioides e apresentam sintomas advindos da dependência, como febre, irritabilidade e tremores.

“Um bebê que não para de chorar, não consegue dormir, que sua muito e que faz movimentos constantes com os lábios, como se estivesse sempre procurando algo para comer ou sugar”, descreve o Dr. Jeffery Loughead, diretor do Central DuPage Hospital em Illinois. Ainda de acordo com ele, a comunidade médica está chamando o problema de Síndrome de Abstinência Neonatal (NAS).

Atualmente, estima-se que a doença já afete cerca de 500 bebês por ano nos EUA, o que representa um aumento de quase 50% no número de casos nos últimos anos. Com isso, os hospitais têm pensado em formas de auxiliar no tratamento dos recém-nascidos, fazendo uso de remédios e até mesmo de pequenas doses de morfina para aliviar a dor.

“É um longo e complicado caminho até que o bebê consiga se estabilizar. Infelizmente, eles podem acabar ficando longos períodos no hospital”, afirma Loughead. “Algumas vezes, as mães nem sabem que os medicamentos que tomam podem causar esses efeitos nos filhos. Então, é um problema que deve ser tratado em longo prazo, porque não é uma situação que deve se estabilizar em um futuro próximo”.

Realidade diferente no Brasil

Apesar de estarem presentes em medicamentos que podem ser comercializados de forma legal no Brasil, os opioides raramente são receitados. Inclusive, em alguns casos, as substâncias são ministradas apenas nos hospitais, o que diminuiu a chance de existirem bebês com problemas desta natureza.

“Essas medicações não são de venda livre”, afirma a neuropediatra Régia Gasparetto, em entrevista ao UOL . “Um exemplo é o Fentanil, que tem prescrição diferenciada e os pacientes não tem acesso fácil a ele. A codeína, que talvez seja o mais simples de ser adquirido, só é vendida com receita especial. É o tipo de medicação mais utilizada em pacientes com câncer, não algo que uma grávida vá fazer uso”.

Porém, a médica confirma ainda que a utilização das substâncias, de forma lícita ou ilícita, pode afetar os bebês após o parto e acarretar em danos estruturais: “Se a mãe fez uso da medicação desde o primeiro trimestre da gestação, isso pode causar um dano cerebral. Quando crescer, a criança pode ter desde um problema comportamental até uma deficiência intelectual. Varia muito com relação ao grau de exposição e a sensibilidade de cada um”.

Notícia publicada no BOL Notícias , em 10 de agosto de 2017.

Claudio Conti* comenta

Os medicamentos alopáticos em geral devem ser administrados com grande cautela, pois a quantidade do componente ativo, mesmo em um pequeno comprimido, é enorme.

Neste sentido, para fins de demonstração, consideraremos o exemplo do ácido acetilsalicílico, normalmente utilizado contra dores em geral. Este medicamento inibe a formação excessiva de substâncias mensageiras da dor, as prostaglandinas, reduzindo assim a sensibilidade à dor.

No caso em questão, a molécula do composto ativo é formada por nove átomo de carbono, oito de hidrogênio e quatro de oxigênio. Assim, cada comprimido contém 500 mg de ácido acetilsalicílico, além dos componentes inertes amido e celulose.

Realizando os cálculos, chega-se ao resultado de que cada comprimido contém 1.673.000.000.000.000.000.000 ou, seja, 1 sextilhão e 673 quinquilhões de moléculas de ácido acetilsalicílico.

Como podemos constatar, não é um valor pequeno e essas moléculas permanecem no organismo por muito tempo. Cada composto químico apresenta um tempo de meia vida biológico, isto é, o tempo em que a quantidade de moléculas reduz à metade, pois são eliminadas gradualmente.

As possíveis reações adversas, conforme constante na bula do medicamente, são: Efeitos gastrintestinais; Dor abdominal, azia, náusea, vômito; Hemorragia gastrintestinal oculta ou evidente; Úlcera e perfuração gastroduodenal; Foram descritos casos isolados de perturbações da função hepática; Efeitos sobre o sistema nervoso central; Efeitos hematológicos; Reações de hipersensibilidade.

Estes possíveis efeitos colaterais são decorrentes da ação direta e sobre as funções de órgãos do organismo físico, sendo um processo regido pelas leis deterministas das reações químicas que não considera diferenças orgânicas individuais.

Desta forma, podemos verificar o cuidado que se deve ter ao fazer uso de qualquer medicamento, especialmente aqueles que apresentam, em sua constituição, compostos ativos controlados.

Maior atenção, ainda, é necessário para as gestantes e lactantes de forma a manter os melhores hábitos possível no intuito de garantir a saúde física e mental do bebê.

A reencarnação é um processo fundamental para o espírito em sua marcha evolutiva, devendo ser uma ferramenta de aprendizado e descobertas que o alçará no caminho à condição de espírito cada vez mais em comunhão com a finalidade da Criação.

Nas questão 132 de O Livro dos Espíritos , temos:

Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?

“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”

Desta forma, quanto melhor a condição que o espírito encontrar antes e após o seu nascimento, melhor serão suas possibilidades de sucesso espiritual. Os pais, enquanto responsáveis pelo espírito que iniciará sua jornada reencarnatória, devem cumprir esta função da melhor forma possível, deixando as dificuldades que todos encontramos para que a Providência, exclusivamente, as proporcione ao reencarnante, segundo as Suas Leis.

  • Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium psicógrafo e psicofônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com .