Carregando...

  • Início
  • O incrível caso dos trigêmeos separados no nascimento para experiência secreta

O documentário ‘Three Identical Strangers’, que chega aos cinemas norte-americanos, conta a história maluca de trigêmeos que foram separados propositalmente para um experimento psicológico secreto. Jorge Hessen comenta.

  • Data :25 Jul, 2018
  • Categoria :

Do UOL, em São Paulo

O documentário “Three Identical Strangers”, que chega oficialmente aos cinemas norte-americanos em julho, conta a história maluca de trigêmeos que foram separados propositalmente para um experimento psicológico secreto.

E não foi apenas um caso isolado. Milhares de gêmeos e suas famílias adotivas também foram submetidos ao teste sem saber. “Isso foi realmente uma coisa ruim”, analisa Bobby Shafran, um dos trigêmeos, em entrevista para a revista “People”.

Lançado pela CNN Films e com distribuição da Neon, “Three Identical Strangers” (Três estranhos idênticos, em tradução livre) revela a chocante história dos irmãos que foram separados aos seis meses para que pesquisadores pudessem entender os efeitos da natureza contra a da ternura – o quanto a personalidade de uma pessoa é formada pela hereditariedade e o quanto é pelo ambiente em que vive.

Os três nasceram de uma mãe solteira em 1961 em um hospital em Long Island (EUA), e foram remanejados em três lares com históricos socioeconômicos diferentes. Dois dos irmãos foram se encontrar, por acaso, quando fizeram 19 anos e foram parar na mesma universidade. Já o terceiro leu a notícia de um encontro estranho de gêmeos e, por acaso do destino, eles eram iguaizinhos a ele.

Todos os casos documentados foram fruto de pesquisa da psiquiatra e consultora de uma agência de adoção Viola Bernard, que morreu em 1998. Ela acreditava que seria melhor para as crianças se estabelecerem em famílias separadas para que aprendessem a competir pela atenção dos pais adotivos.

Seu ajudante no caso era o também psiquiatra Peter Neubauer, morto em 2008, que, junto com sua equipe, realizava testes psicológicos e até registrava os momentos em vídeo. Natasha Josefowitz, ajudante de Neubauer, explica no documentário que isso era “uma oportunidade” e que nos anos de 1960 “não era nada que parecesse errado”.

Os irmãos contam que todos passaram por psiquiatras quando eram pequenos, no que eles acreditam que foi necessário pelo trauma de serem separados ainda com poucos meses de vida.

O diretor Tim Wardle acredita que o documentário é uma forma de os espectadores entenderem a importância da família. “Família é ser conectado biologicamente com alguém ou é sobre amor? Nós somos produtos ou genes? Temos livre arbítrio? E quais são as éticas nos experimentos científicos?”.

“Three Identical Strangers” ainda não tem data para chegar no Brasil.

Notícia publicada no BOL Notícias , em 2 de julho de 2018.

Jorge Hessen* comenta

Muitas vezes os pesquisadores desconhecem que, na verdade, a gravidez de gêmeos proporciona a chance de espíritos simpáticos reencarnarem juntos por identidade de sentimentos, além de servir como oportunidade de reconciliação de seres rivais. Frequentemente os gêmeos são espíritos que foram unidos em várias reencarnações. São amigos e possuem muita afinidade, entretanto, há exceções, nalguns casos, em que os irmãos revelam a aversão mútua. Sim! Os gêmeos podem ser espíritos afins ligados não só por seus laços de sangue, mas por uma extensa história de convivência espiritual como encarnados ou desencarnados, para uma convivência compulsória. Obviamente a matriz da afinidade entre dois irmãos, sobretudo se gêmeos, advém de Espíritos simpáticos que se aproximam por analogia de sentimentos e se sentem felizes por estarem juntos.

Mas, se os gêmeos podem ter semelhança de caráter, podem também serem antipáticos, pois cada um é um mundo à parte, cada qual com os seus pendores. Portanto, não é de regra que sejam simpáticos os Espíritos dos gêmeos. Acontece que Espíritos adversários entendam de lutar juntos no palco da vida. Podem, pois, ser Espíritos inimigos que se reencontram na formação biológica, visando que se processe o perdão com mais eficiência. Fato que não correu com os gêmeos Esaú e Jacó, netos de Abraão, que exibiam forte antagonismo recíproco, possivelmente também fruto de graves conflitos em vidas passadas que não ficaram resolvidos enquanto reencarnados.

Por essas razões, devemos aprimorar, sem esmorecimento, as relações diretas e indiretas com os pais, irmãos, tios, primos e demais parentes, nas lutas do mundo, a fim de que a vida não venha a nos cobrar novas e mais enérgicas experiências em encarnações próximas. A estrutura familiar tem suas matrizes na esfera espiritual. Em seus vínculos, juntam-se todos aqueles que se comprometeram, no além, a desenvolver na Terra uma tarefa construtiva de fraternidade real e definitiva.

A família é uma reunião espiritual no tempo, e, por isso mesmo, o lar é um santuário. Muitas vezes, mormente na Terra, vários de seus componentes se afastam da sintonia com os mais altos objetivos da vida. Preponderam na família os elos do amor, fundidos nas experiências de outras eras. Todavia, como se observa hoje em dia, no clã familiar acorrem, igualmente, os ódios e as perseguições do pretérito obscuro, que devem ser transformados em solidariedade fraternal, com vistas ao futuro. Até porque, quando a família é ameaçada pela desunião doméstica, por qualquer razão, a sociedade perde a direção da harmonia e da paz.

  • Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal aposentado do INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados.