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Robôs sexuais podem até parecer uma fantasia de ficção científica, longe de se tornar realidade, mas um especialista afirma que máquinas de sexo falantes feitas de metal e plástico estarão à venda no ano que vem. Jorge Hessen comenta.

  • Data :13/11/2016
  • Categoria :

16 de novembro de 2016

Conheça os robôs sexuais que serão lançados em 2017

Yahoo Noticias International

Robôs sexuais podem até parecer uma fantasia de ficção científica, longe de se tornar realidade, mas um especialista afirma que máquinas de sexo falantes feitas de metal e plástico estarão à venda no ano que vem.

As máquinas – equipadas com órgãos genitais semelhantes aos dos seres humanos – irão se mover e vibrar em resposta a seus “mestres”, ainda de acordo com o especialista.

Em um artigo publicado no Mail, David Levy, autor de ‘Love and Sex With Robots’ (Amor e sexo com robôs, em tradução livre), diz: “Estes robôs sexuais serão muito semelhantes aos humanos em tamanho e aparência. Eles terão órgãos genitais como os dos humanos, e será possível manter relações sexuais com eles de acordo com a orientação e as preferências sexuais do dono.”

“As máquinas em questão estão sendo desenvolvidas pela empresa Abyss Creations em sua fábrica na Califórnia. O preço estimado para o varejo é de U$ 15 mil (cerca de R$ 48 mil). Podemos ter a certeza de que companhias rivais nos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul também estão trabalhando para entrar neste nicho.”

“Nós podemos esperar que os primeiros robôs lembrem as atuais Real Dolls, aquelas caras bonecas de silicone, e extraordinariamente detalhadas, produzidas nos Estados Unidos, mas com mais ‘funcionalidades’. As novidades serão relativamente limitadas no início – algumas palavras básicas, alguns movimentos simples e vibrações em resposta ao toque.”

No entanto, a tecnologia deve avançar rapidamente.

“O ponto principal é este: com o passar do tempo os robôs se tornarão cada vez mais parecidos com os humanos, conforme a tecnologia avança e novos materiais se tornem disponíveis e acessíveis.”

“A pele sintética com sensores eletrônicos permitirá que os robôs reajam com prazer (artificial) quando forem acariciados por seus donos e amantes. Conforme os pesquisadores em Inteligência Artificial forem melhorando a qualidade das conversas geradas por computador, os robôs irão desenvolver as habilidades necessárias para seduzir e sussurrar palavras durante o ato sexual.”

Rob Waugh no Yahoo Blog

Notícia publicada no Yahoo! Notícias , em 3 de novembro de 2016.

Jorge Hessen comenta*

Atualmente estamos atravessando períodos instáveis na área da sexualidade e do sentimento humano. Noticia-se horríveis casos de pedofilia, zoofilia, necrofilia, febofilia, pederastia, entre outros intermináveis tipos de perversões sexuais. Atualmente há ativistas que copulam literalmente com a natureza para “salvá-la” da destruição (!…?…) Isso mesmo! Apareceu uma nova modalidade de comportamento sexual, o ecossexualismo, que está se disseminando especialmente no hemisfério norte.

Narram que os ecossexualistas praticam o coito com árvores. Se penduram desnudos nos galhos e arriscam chegar à descarga orgástica. Se auto-excitam debaixo de cachoeiras ou rolam no chão, ou na grama até atingirem o ápice do prazer.

Fomos informados sobre um tipo de relacionamento afetivo em regime de poliamor ou seja, os poliamantes praticam o desejo ou a aceitação de ter mais de um relacionamento íntimo simultaneamente com o conhecimento e consentimento de todos os envolvidos. O praticante defende a possibilidade de se estar envolvido de modo “responsável” em relações íntimas, profundas e eventualmente duradouras com vários parceiros simultaneamente.

Existem os “relacionamentos abertos”, isto é, relação afetiva “estável” (habitualmente entre duas pessoas) em que os participantes são livres para terem outros parceiros. Se for casado, se diz que é um “casamento aberto”. Parece que o “relacionamento aberto” e o “poliamor” não são a mesma coisa. Em termos gerais, afirma-se que “relacionamento aberto” refere-se a uma não exclusividade sexual na união, enquanto o poliamor envolve a extensão desta não exclusividade para o campo afetivo ao permitir que se criem laços emocionais exteriores à relação primordial com certa estabilidade.

Sabemos que o comportamento na área da sexualidade é essencial para o desenvolvimento individual, interpessoal e social. Também sabemos que os direitos sexuais são direitos humanos universais baseados na liberdade inerente, dignidade e igualdade para todos os seres humanos.

Conhecemos as leis humanas e sabemos do direito à liberdade sexual, à autonomia, à integridade, à segurança do corpo, à privacidade, à igualdade, à expressão sexual, à livre associação sexual, às escolhas reprodutivas livres e responsáveis, à informação baseada no conhecimento científico, à educação, à saúde sexual.

Não estamos aqui para lançar censuras a tais “direitos”, mas cumpre-nos lembrar e advertir que no Livro do Levítico, a Lei de Moisés constrói o estatuto referente às práticas sexuais, determinando as proibidas, as abomináveis e as impuras.(1) Sem embargo, contudo, compreendemos que as Leis de Deus estão inscritas na consciência de cada um.

Sobre o tema sexualidade, Emmanuel desenvolve conceitos doutrinários a fim de explicar que as teorias, ao redor do sexo, foram objeto de sensatas explicações por Kardec no Século XIX, na previsão dos choques de opinião, em matéria afetiva, que a Humanidade de agora enfrenta. O mentor de Chico Xavier sintetizou todas as divagações nas regras seguintes: Não proibição, mas educação. Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo. Não indisciplina, mas controle. Não impulso livre, mas responsabilidade. Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência.(2)

Portanto, sem educação, sem controle, sem disciplina, sem emprego digno, será enganar-nos, sofrer e recomeçar a obra da sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, até porque o emprego do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um.

Admoesta o autor de Vida e Sexo que em matéria de comportamento sexual todos nós nos achamos muito longe da meta por alcançar. Se alguém nos parece cair, sob enganos do sentimento, devemos silenciar e esperar. Se alguém se nos afigura tombar em delinquência, por desvarios do coração, devemos esperar e silenciar.(3)

Devemos calar as nossas possíveis acusações, ante as supostas culpas alheias, porquanto nenhum de nós, por agora, é capaz de medir a parte de responsabilidade que nos compete a cada um nas irreflexões e desequilíbrios dos outros. Não dispomos de recursos para examinar as consciências alheias e cada um de nós, ante a Sabedoria Divina, é um caso particular, em matéria de amor, reclamando compreensão.(4)

Diante de toda e qualquer desarmonia do mundo afetivo, seja com quem for e como for, coloquemo-nos, em pensamento, no lugar dos acusados, analisando as nossas tendências mais íntimas e, após verificarmos se estamos em condições de censurar alguém, escutemos, no âmago da consciência, o apelo inolvidável do Cristo: “Amai­vos uns aos outros, como eu vos amei”.(5)

Referências bibliográficas:

(1) Lv 18, 26-30;

(2) Xavier, Francisco Cândido. Vida e Sexo, RJ: Ed. FEB, 1977;

(3) Idem;

(4) Idem;

(5) Jo. 13, 14.

  • Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal aposentado do INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados.