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Com 23 anos, o chef de cozinha criou a empresa The Herbal Chef, que faz o serviço de buffet para jantares privados - com um toque narcótico. Fã pessoal de maconha, ele encontrou jeitos de incluir o ingrediente em todos os pratos que prepara. Claudio Conti comenta.

  • Data :15/06/2016
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15 de junho de 2016

Ao molho de erva: chef americano cria pratos com maconha

Inventor não se limitou ao brownie - ele cria refeições com cinco pratos psicotrópicos diferentes POR Ana Carolina LeonardiEDITADO POR Tiago Jokura De cenas de filme a aventuras da vida real, todo mundo já ouviu falar de brownies e cookies feitos com cannabis - o Brasil também tem versões doces de maconha, como o brisadeiro. Mas esses doces não são lá grandes experiências gastronômicas. E é isso que o californiano Christopher Sayegh quer mudar. Com 23 anos, o chef de cozinha criou a empresa The Herbal Chef, que faz o serviço de buffet para jantares privados - com um toque narcótico. Fã pessoal de maconha, ele encontrou jeitos de incluir o ingrediente em todos os pratos que prepara. A ideia não é dar um gosto especial para os pratos, já que, nas palavras do próprio chefe, maconha tem um sabor horrível. Assim, o desafio que colocou para si mesmo foi disfarçar o gosto e o cheiro dentro de pratos saborosos, sem perder os efeitos recreativos da erva. Na maioria dos casos, ele alcança esse resultado com uma infusão de maconha aplicada aos alimentos usando um vaporizador. O serviço funciona assim: o chef faz jantares - que saem entre 200 e 500 dólares por pessoa - em qualquer lugar do mundo, desde que o anfitrião pague os custos da viagem. O pacote inclui em média 5 pratos diferentes, de entrada a sobremesa, e um vinho diferente para combinar com cada etapa. Além do cuidado ao preparar a refeição, o chef teve que desenvolver a habilidade de dosar a quantidade da droga ao longo do jantar. A maconha é processada no estômago de um jeito muito diferente e mais demorado do que quando é fumada - pode levar de 20 minutos até uma hora e meia. Sabendo disso, Sayegh cria um crescimento gradual do efeito ao longo do jantar. No final da noite, cada convidado consumiu uma média de 80 mg de cannabis. O site do The Herbal Chef também tem uma loja online que oferece ketchup, mostarda, pipoca com chocolate e até molho pesto em cubinhos (o preferido dos consumidores), todos com uma certa dose de THC, substância responsável pelos efeitos psicoativos da maconha. E os produtos do The Herbal Chef estão chegando também aos supermercados. A empresa criou congelados de frango com quinoa dosados com THC ou CBD (substância não psicoativa, recomendada para uso medicinal). Mas tanto os produtos da loja quanto os congelados só podem ser adquiridos por residentes da Califórnia com recomendação profissional para uso medicinal da maconha já que, no estado, o uso recreativo ainda é proibido. Mas até com isso o site está disposto a ajudar - eles recomendam um link para um grupo de médicos que avalia os pacientes por videoconferência e manda a carteirinha de permissão pelo correio. Enquanto isso, no Colorado, que já legalizou o uso recreativo há mais de dois anos, o restaurante de comida japonesa Hapa Sushi já sugere combinações de pratos com diferentes tipos da erva. Como será que vão ser chamados os sommeliers de maconha? Matéria publicada na Revista Superinteressante , em 10 de maio de 2016.

Claudio Conti* comenta Certa vez ouvi algo muito interessante. Conversava com o sindico do prédio onde moro e relatava que havia encontrado uma ponta de cigarro na minha varanda; comentava sobre os riscos inerentes de se jogar pontas de cigarro acesas pelas janelas e que eu acreditava que seria interessante colocar um aviso sobre estes riscos. Foi, então, que o sindico falou sobre as dificuldades em fazer as pessoas entenderem os riscos, pois, “quem coloca ‘lixo’ (se referindo aos produtos presentes na fumaça do cigarro) dentro de seu próprio organismo não se preocupa muito com as varandas alheias”. Obviamente que esta colocação deve ser interpretada em termos gerais, não sendo uma regra aplicada indistintamente. Muitos perderam a noção do bom senso e acreditam que limites seja algo prejudicial ou castrador, especialmente no que concerne ao atual conceito de “divertimento”, se deixando levar pelas mais diversas formas de exagero. Os noticiários estão repletos de relatos sobre exageros cometidos em nome do divertimento. Portanto, podemos considerar a necessidade da educação mais abrangente, pois os cuidados do indivíduo para consigo mesmo é muito mais abrangente do que apenas a abstenção de uso de drogas, sejam lícitas ou não, e os exageros. Normalmente se considera apenas a educação formal, escolar, onde o indivíduo se prepara para a vida. Percebe-se, hoje em dia, que esta educação está comprometida ou limitada a formação profissional. Em decorrência da limitação de tempo, em um mercado muito competitivo e fruto da negligência de muitos pais que, por sua vez, também apresentam carência de valores, a educação no lar está quase desaparecida. Se tornou imperioso resgatar o conceito de família e as relações familiares; é no lar que os ensinamentos são ministrados diariamente, corrigindo e direcionando o espírito em reencarnação recente, propiciando os ajustamentos necessários no período em que o espírito está mais acessível para a assimilação deste tipo de informação. Estas práticas educacionais não são garantias de transformação completa do espírito reencarnado, todavia pode-se garantir que estará em uma condição mais adequada. Neste novo conceito, ou retorno a hábitos antigos, pode-se esperar que o uso de drogas, lícitas ou não, deva diminuir e a busca por novidades de entretenimento não seja tão intensa. Afinal, em referência ao artigo em análise, um jantar preparado com esmero na companhia de amigos e familiares já deveria, por si só, ser motivo de grande satisfação, sem necessitar o uso de drogas. O médico Drauzio Varella apresenta em sua página da internet os malefícios do uso de maconha; vale a pena conferir (https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/efeitos-adversos-da-maconha-artigo// ).

  • Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium pscógrafo e psicifônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com .