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Um policial que resgatou uma criança depois que ela milagrosamente sobreviveu a um acidente onde o carro em que estava ficou parcialmente submerso por 14 horas, afirma que ouviu um apelo desesperado de socorro, com som de uma mulher. Claudia Cardamone comenta.

  • Data :06/05/2015
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6 de maio de 2015

Policial salva bebê preso em carro dentro de rio, ao lado do cadáver da mãe, após escutar suposta voz de falecida pedindo por ajuda

Um policial que resgatou uma criança depois que ela milagrosamente sobreviveu a um acidente onde o carro em que estava ficou parcialmente submerso por 14 horas, afirma que ouviu um apelo desesperado de socorro, com som de uma mulher. Lily Groesbeck, uma criança de 18 meses, era a única pessoa ainda viva no interior do veículo em que viajava com a mãe, Lynn Jennifer Groesbeck, depois que elas sofreram o acidente terrível em que o carro ficou meio submerso depois de cair no Rio Spanish Fork, que fica a cerca de 50 quilômetros de Salt Lake City, no estado de Utah, EUA. O acidente aconteceu na última sexta-feira (06) à noite quando Lynn supostamente perdeu o controle do veículo, enquanto dirigia de volta para casa, em Springville, depois de visitar seus pais na cidade vizinha de Salem. O carro caiu próximo a uma ponte. Lily Groesbeck, uma criança de 18 meses, era a única pessoa sobrevivente no acidente, mas um dos policiais garantiu ter ouvido uma mulher, supostamente a mãe morta, pedindo socorro. O veículo só foi encontrado 14 horas depois, e de cabeça para baixo. O lado da motorista estava com água e a mãe se afogou, mas Lily, que estava no banco traseiro, sobreviveu por estar presa ao cinto de segurança, já que o item não permitiu que a água chegasse ao seu nível. Um fato curioso que ocorreu foi que, como Lily foi a única sobrevivente, os policiais não poderiam ter ouvido ninguém chamar por socorro da forma que ouviram, ou seja, usando frases que uma criança de 18 meses não seria capaz de usar. Uma das frases que um dos oficiais alega ter escutado foi a seguinte: “Ajude-me, nós estamos aqui”. O policial ainda acrescentou que ouviu o som “claro como o dia”. O agente da lei era Tyler Beddoes, diretor do Departamento de Polícia. Lily foi assistida com os primeiros socorros pela equipe de resgate, que contava com quatro policiais e três bombeiros, e levada a um hospital em Salt Lake City, no estado de Utah, nos EUA. Fonte: Mirror Notícia publicada no Portal Gadoo , em 11 de março de 2015.

Claudia Cardamone comenta* Num primeiro momento, pensaríamos se teria sido real ou se foi o forte desejo de encontrar sobreviventes que fizeram com que os policiais escutassem alguém pedindo socorro, mas a Doutrina Espírita nos oferece uma explicação racional. A isto que ocorreu a doutrina dá o nome de pneumatofonia, ou seja, a capacidade que os Espíritos possuem de fazer ouvir sons vocais imitando a voz humana. Não é a voz do Espírito, pois este não possui mais o aparelho vocal do corpo, ele se comunica por pensamentos, o som não lhe é mais necessário. Estes sons pneumatofônicos podem se manifestar como uma voz interna que, embora seja clara e distinta, não é material. Outras são externas e tão bem articuladas que parecem ser provenientes de uma pessoa encarnada ao nosso lado. Poderia se pensar que o policial era um médium audiente, mas isto estaria descartado, pois o som não foi ouvido por um único policial, como mostra a reportagem: “os policiais não poderiam ter ouvido ninguém chamar por socorro da forma que ouviram, ou seja, usando frases que uma criança de 18 meses não seria capaz de usar”. O que possibilitou a comunicação foi o forte desejo da mãe em salvar sua filha. Poderia ter sido o espírito da filha? Provavelmente não, pois ela estava acordada e isto dificultaria a ocorrência de uma pneumatofonia.

  • Claudia Cardamone nasceu em 31 de outubro de 1969, na cidade de São Paulo/SP. Formada em Psicologia, pelas FMU, e em Pedagogia, pela UNISUL. Reside atualmente em Santa Catarina, onde trabalha como professora. É espírita e trabalhadora do Grupo União e Amor de Formação Espiritual, em Paulo Lopes/SC.