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A Nasa vai dar o primeiro passo para que, no futuro, o homem permaneça por períodos mais longos no espaço. Em 2015, agência espacial americana vai enviar para a Lua uma pequena estufa, onde serão cultivadas sementes de nabo, agrião e manjericão. Claudio Conti comenta.

  • Data :29/12/2013
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3 de janeiro de 2014

Nasa planeja cultivar vegetais na Lua em 2015

A agência espacial americana vai enviar para o satélite uma pequena estufa com sementes de nabo, agrião e manjericão

A Nasa vai dar o primeiro passo para que, no futuro, o homem permaneça por períodos mais longos no espaço. Em 2015, a agência espacial americana vai enviar para a Lua uma pequena estufa, onde serão cultivadas sementes de nabo, agrião e manjericão.

“Se plantas sobreviverem, nós provavelmente também sobreviveremos”, disse a Nasa, em comunicado. A Câmara Lunar de Crescimento de Plantas (Lunar Plant Growth Chamber , em inglês) será levada ao satélite de “carona” com a nave espacial que vencer o concurso Lunar X-Prize, do Google, em 2015.

Após o pouso, as sementes serão regadas com água e crescerão sobre um filtro de papel com nutrientes dissolvidos, dentro da câmara, durante cinco a dez dias. Serão cultivadas cem sementes de agrião, dez de manjericão e dez de nabo.

“Recém-germinadas, as plantas são tão sensíveis quanto o homem, ou mais, às condições ambientais”, continuou o comunicado. “O material genético dos vegetais, tal qual o humano, pode ser danificado pela radiação.”

Solo lunar – Nenhuma semente será cultivada diretamente no solo lunar, que carece de nutrientes necessários ao crescimento das plantas. Lá não existe, por exemplo, o material orgânico decomposto que enriquece o solo terrestre. Além disso, os níveis de radiação na Lua são muito mais intensos do que o da Terra, já que o satélite não possui uma atmosfera que detenha os raios mais danosos do Sol.

Na superfície da Lua as temperaturas variam, em um mesmo dia, de -173 graus Celsius a 100 graus Celsius, e o ciclo de luz e sombra que regula a fotossínteses está sujeito ao fato que o dia lunar tem duração de 28 dias terrestres.

Os brotos serão fotografados em intervalos regulares com resolução suficiente para comparar o crescimento dos vegetais lunares com plantas cultivadas na Terra, em condições parecidas.

(Com agência Efe)

Matéria publicada na Revista Veja , em 5 de dezembro de 2013.

Claudio Conti comenta*

O processo evolutivo do espírito é medido pela evolução moral, isto é, o entendimento de ser filho de Deus e saber que faz parte da finalidade da Criação e que lhe cabe uma parcela do trabalho necessário. Portanto, é preciso se empenhar para se manter nas atividades que lhe propiciará assumir o seu papel.

Contudo, alguns espíritos se desviam das atividades relacionadas com a finalidade da Criação, em decorrência de processos ainda não muito claros. Este conceito pode ser encontrado n’O Livro dos Espíritos, questão 1009, numa resposta do espírito Paulo, que diz: “Quem é, com efeito, o culpado? É aquele que, por um desvio, por um falso movimento da alma, se afasta do objetivo da criação, que consiste no culto harmonioso do belo, do bem, idealizados pelo arquétipo humano, pelo Homem-Deus, por Jesus-Cristo."

Espíritos viventes em um mundo de expiação e provas, como o nosso, necessitam desenvolver a sua condição moral para retornar aos locais e atividades compatíveis com aquilo para o qual foram criados. Todavia, em decorrência do orgulho e egoísmo, as chagas da humanidade que nos turvam os olhos para ver, necessitamos desenvolver a componente intelectual em determinadas questões, para que, através deste exercício, possamos perceber os equívocos que cometemos tanto conosco mesmos quanto com os companheiros de jornada.

Assim sendo, percebemos, pelo artigo em análise, que a humanidade continua sua caminhada no desenvolvimento intelectual, e que todos nós possamos, de nossa parte, buscar este aprimoramento, mesmo em níveis de menor complexidade do que o exposto no artigo, mas que seja direcionado para as questões morais, e retornarmos para as atividades que nos cabem na finalidade da Criação.

  • Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium pscógrafo e psicifônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com .