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O pesquisador Frank Heiland, da Universidade Estadual da Flórida (EUA), resolveu investigar a relação entre a posição na ordem de nascimento e as habilidades que demonstramos nos primeiros anos escolares, usando informações de uma pesquisa do governo. Humberto Souza de Arruda comenta.

  • Data :01 Oct, 2013
  • Categoria :

1º de outubro de 2013

Filhos primogênitos são mais inteligentes

Thiago Perin

O pesquisador Frank Heiland, da Universidade Estadual da Flórida (EUA), resolveu investigar a relação entre a nossa posição na ordem de nascimento e as habilidades que demonstramos nos primeiros anos escolares. E, usando informações do National Longitudinal Survey of Youth, uma pesquisa feita pelo governo dos EUA, que entrevistou mais de 12 mil pessoas entre 1979 e 1998, ele constatou que, nos primeiros anos de vida, os primogênitos demonstram um desenvolvimento cognitivo maior do que o dos filhos do meio – mas não necessariamente maior do que o dos caçulas. Pobrezinhos dos intermediários, que já são tradicionalmente taxados de problemáticos, né? O estudo não trouxe um porquê definitivo, mas já dá para esquentar as brigas entre irmãos por aí.

Matéria publicada na Revista Superinteressante , em 19 de janeiro de 2011.

Humberto Souza de Arruda comenta*

A facilidade de aprender, que é a forma de ilustrarmos o bom desenvolvimento cognitivo, ou o desenvolvimento intelectual, é uma característica que cada indivíduo carrega em sua trajetória. Sempre melhorando com o tempo, seja nesta ou em outra existência.

Conforme vamos burilando o nosso intelecto, vamos nos elevando. E a cada existência revelamos as nossas habilidades que se destacam aos outros, conforme os pretéritos aprendizados que optamos por exercitar, devido à lei da afinidade.

E para colocarmos estas informações de acordo com a ordem de nascimento, estaríamos determinando que em uma família com três filhos, por exemplo, haveria uma ordem intelectual. E assim teríamos uma certa dificuldade em entender os diferentes tipos de facilidade de aprendizado que existem nos filhos de mesmos pais, onde todos foram educados da mesma forma.

Nesta educação uniforme para todos os filhos, às vezes somos levados ao equívoco de valorizarmos mais um ato inteligente do filho do que a valorizar um ato de esforço. Como sabemos da imortalidade da alma, e que estamos nos melhorando a cada existência, a facilidade que um indivíduo tem em aprender não pode ser mais importante que o outro tem no esforço em aprender.

Daí veremos que a educação de cada filho deve ser única, pois estamos educando seres que carregam experiências próprias, maturidade própria e, principalmente, consciência moral individualizada.

Por necessidade e merecimento, estes indivíduos estão inseridos na mesma família consanguínea, o que facilita em muito os resgates de débitos pretéritos, assim como as provas e expiações que ainda precisamos passar, seja acolhendo e dando proteção a um espírito que está temporariamente em um corpo infantil, ou sendo intuído a melhorar por ensinamentos e exemplos dados por um espírito milenar com mais elevação moral que nós, só que em um corpo infantil também.

Esta elevação moral que estamos constantemente buscando é facilitada pela elevação intelectual. Mas, pelo livre-arbítrio, sempre podemos fazer boas escolhas em qualquer parte do nosso estado evolutivo intelecto-moral.

Desta forma, a ciência e a filosofia nos dão uma base intelectual facilitadora para a nossa elevação moral, com a prática da religião.

Precisamos ter uma atenção especial aos filhos mais inteligentes no sentido de verificar se a sua elevação moral está acompanhando o intelecto, pois a tentação aumenta nesta situação. E uma boa oportunidade de crescimento é intuirmos estes filhos a ajudarem os outros irmãos a crescerem através deste atributo cognitivo que desfrutam.

“Para que vos outorgou Deus a inteligência e o saber, senão para o repartirdes com os vossos irmãos, senão para fazerdes que se adiantem pela senda que conduz à bem-aventurança, à felicidade eterna?” (Parte da resposta dada pelos Espíritos no questionamento que recebeu o número 495, sobre o comprometimento do Espírito protetor com o protegido, em O Livro dos Espíritos , de Allan Kardec.)

  • Humberto Souza de Arruda é evangelizador, voluntário em Serviço de Promoção Social Espírita (SAPSE) e colaborador do Espiritismo.net.