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A Agência Espacial Norte-Americana informou a descoberta do menor planeta que orbita ao redor de uma estrela similar a nosso Sol do qual se tem conhecimento e que tem dimensões ’ligeiramente’ superiores às da Lua. Andreia Azevedo comenta.

  • Data :22/03/2013
  • Categoria :

23 de março de 2013

Nasa encontra menor planeta descoberto até agora, pouco maior que a Lua

EFE

Em Washington

A Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) informou nesta quarta-feira (20) a descoberta do menor planeta que orbita ao redor de uma estrela similar a nosso Sol do qual se tem conhecimento. Batizado como Kepler-37b, ele tem dimensões “ligeiramente” superiores às da Lua, ou seja, um terço da Terra.

O Kepler-37b faz parte, por sua vez, de um sistema planetário também de recente descobrimento, o Kepler-37, ao redor de uma estrela como o nosso Sol e que se encontra na constelação Lyra, a cerca de 210 anos-luz da Terra.

Segundo comunicado da agência, o pequeno planeta e os outros dois que fazem parte de seu sistema se encontram na denominada “zona habitável” do cosmos, ou seja, aquela parte na qual se considera que poderia existir água em estado líquido. Mesmo assim, os astrônomos acreditam que o Kepler-37b não dispõe de uma atmosfera e que, portanto, não pode abrigar vida “como nós a conhecemos”.

A Nasa lembra que as primeiras descobertas de exoplanetas, planetas fora do Sistema Solar, eram “gigantes” e que, à medida que a tecnologia avançou, planetas cada vez menores foram encontrados até chegar ao Kepler-37b que, segundo a agência, demonstra que “os exoplanetas do tamanho da Terra são comuns”.

“O fato de que tenhamos descoberto o pequeno Kepler-37b sugere que os planetas pequenos são comuns e deixa entrever que maiores maravilhas planetárias nos aguardam à medida que recopilemos e analisemos mais dados”, assegurou o cientista da Nasa, Jack Lissauer.

A equipe de pesquisa da Nasa usou dados compilados pelo telescópio espacial Kepler, que mede de forma contínua e simultânea o brilho de mais de 150 mil estrelas a cada meia hora.

Notícia publicada no Portal UOL , em 20 de fevereiro de 2013.

Andreia Azevedo comenta*

Atualmente habitamos um mundo de provas e expiações. Nosso pequeno planeta azul abriga hoje Espíritos em estágio bastante rudimentar. Num futuro próximo, o planeta Terra ascenderá à regeneração e, dessa forma, passará a abrigar Espíritos mais adiantados moral e intelectualmente. Enquanto permanecemos numa fase rudimentar, nos deparamos com limitações que não nos permitem maior compreensão da natureza universal. Não dispomos ainda de instrumentação necessária para pesquisas avançadas e, com isso, confirmação de vidas em outros planetas.

Na questão 18, de O Livro dos Espíritos , de Allan Kardec, os Espíritos nos falam que ainda não temos condições de tudo compreender por nos faltar certas faculdades. É certo que a vida continua em outros mundos, como observamos no mesmo livro de Allan Kardec. Entretanto, a confirmação científica do fato ainda dista de nossas capacidades morais e intelectuais.

Não é questão de dogma acreditar, mas questão de bom senso trabalhar com essa possibilidade. Como bem nos disse o brilhante astrônomo Carl Sagan: “Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço.”

Referências Bibliográficas

Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Ed. FEB. Cap. IV. Da Pluralidade das Existências. Encarnação nos Diferentes Mundos;

Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Ed. FEB. Cap. III. Há Muitas Moradas na casa de Meu Pai.

  • Andreia Azevedo é natural de São Paulo. Especialista em Tecnologia da Informação, Astrônoma Amadora e Espírita desde 1980.