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Uma mulher de 37 anos foi detida, suspeita de tentar trocar a filha, um bebê de aproximadamente 2 meses, por drogas. O incidente aconteceu na noite do domingo, dia 8 de janeiro, no Parque Amazonas, em Goiânia. Claudia Cardamone comenta.

  • Data :22/02/2012
  • Categoria :

23 de fevereiro de 2012

Mãe é presa ao tentar trocar a filha de 2 meses por drogas, em Goiânia

Crime ocorreu na noite de domingo (8), em bar do bairro Parque Amazonas. Suspeita foi detida em visível estado de embriaguez, segundo a polícia.

Gabriela Lima Do G1 GO

Uma mulher de 37 anos foi detida, suspeita de tentar trocar a filha, um bebê de aproximadamente 2 meses, por drogas. O incidente aconteceu na noite deste domingo (8), no Parque Amazonas, em Goiânia. Ela teria oferecido a criança em um bar onde funciona uma boca de fumo.

Segundo o soldado Tulio César, responsável pela prisão, pessoas que estavam no bar acionaram a PM por meio de denúncia anônima. Os policiais foram até o local indicado, mas a mulher já havia saído. Por volta das 21h, eles a localizaram a duas ruas acima do estabelecimento, com a criança no colo e em visível estado de embriaguez.

A suspeita foi conduzida à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), juntamente com o bebê. Na delegacia, familiares confirmaram que ela seria usuária de drogas e estaria até recebendo ameaças de traficantes por dívidas.

Situação de risco

Acionado, o Conselho Tutelar passou a acompanhar o caso e deve enviar um relatório ao Juizado da Infância e Juventude sobre a situação de risco na qual criança se encontra. De acordo com conselheira Karine Rodrigues de Almeida, a avó materna ficará temporariamente responsável pela menina.

Segundo a conselheira, a avó materna disse que pretende pedir na Justiça a guarda da criança. Ela já é responsável pelos outros três filhos da suspeita.

Lei

De acordo com o artigo 238 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é crime “prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou recompensa”. O caso será repassado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), onde a suspeita deve ser autuada.

Notícia publicada no Portal G1 , em 9 de janeiro de 2012.

Claudia Cardamone comenta*

Em O Livro dos Espíritos , Allan Kardec pergunta sobre a existência de mães que odeiam os filhos Os espíritos nos explicam que algumas vezes são provas escolhidas pelo espírito do filho ou até mesmo uma expiação. Porém, sempre a mãe que é ruim só pode ser animada por um mau espírito.

Além disto, a mãe parece estar envolvida com o uso de drogas; pode ter perdido toda e qualquer noção moral. Não podemos falar sobre o que se passa com ela, pois, como a reportagem afirma, ela ainda é apenas suspeita.

Tudo o que se faz a crianças nos provoca uma ampliação no desejo de justiça, apesar de sabermos que não habitam na criança, necessariamente, espíritos puros, ingênuos e ignorantes; podem ser mais velhos que nós e até mesmo espíritos que ainda se comprazem no mal, mas, pelo pouco que já progredimos moralmente, compreendemos a importância da inter-relação entre mãe e filho.

Quando vemos esta relação corrompida pelas paixões e vícios materiais, nos chocamos e clamamos por justiça, mas também não podemos nos levar pela emoção e pelo desejo de justiça a todo custo, menosprezando o espírito da mãe que, sendo imperfeito e sofredor, necessita muito de ajuda e auxílio.

Devemos não apenas pensar em como ajudar esta criança, mas, principalmente, em como podemos ajudar esta mãe, que parece perdida no desejo de satisfação material de um vício que pode, muitas vezes, provocar a ruína de uma encarnação toda. Não basta apenas resguardar a filha e punir a mãe, é preciso educá-la e assim ajudá-la a compreender o erro e, desta forma, não repeti-lo mais.

  • Claudia Cardamone nasceu em 31 de outubro de 1969, na cidade de São Paulo/SP. Formada em Psicologia, no ano de 1996, pelas FMU em São Paulo. Reside atualmente em Santa Catarina, onde trabalha como artesã. É espírita e trabalhadora da Associação Espírita Seareiros do Bem, em Palhoça/SC.