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O índice mostra que o nível da paz no mundo caiu pelo terceiro ano consecutivo. O relatório do Instituto para Economia e Paz coloca a Islândia na posição de país mais pacífico do mundo, seguida de Nova Zelândia, Japão, Dinamarca e a República Checa. Claudia Cardamone comenta.

  • Data :14/09/2011
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Índice Global de Paz cai pelo terceiro ano consecutivo

AE - Agência Estado

O Índice Global de Paz divulgado hoje mostra que o nível da paz no mundo caiu pelo terceiro ano consecutivo. O relatório anual do Instituto para Economia e Paz coloca a Islândia na posição de país mais pacífico do mundo, seguida de Nova Zelândia, Japão, Dinamarca e a República Checa.

Os países com menor índice de paz são Somália, Iraque, Sudão, Afeganistão e Coreia do Norte. A queda da paz no mundo é atribuída ao aumento da violência e da ameaça do terrorismo no Oriente Médio e no Norte da África. A Líbia, que vive uma guerra civil, caiu 83 pontos no ranking, indo para o número 143. As informações são da Associated Press.

Notícia publicada no estadao.com.br , em 26 de maio de 2011.

Claudia Cardamone comenta*

Quando li esta notícia, lembrei de um comentário que tenho escutado sempre: - “É o final dos tempos.” Mas será o fim do tempo da paz ou da violência? Como podemos compreender o que está ocorrendo?

Em “A Gênese”, no item 27 do capítulo XVIII, Allan Kardec coloca: “Para que os homens sejam felizes sobre a Terra, é necessário que ela seja povoada apenas por bons Espíritos encarnados e desencarnados, que apenas queiram o bem.”   Mas como poderá o futuro da Terra ser de bons espíritos se é a violência que tem aumentado de acordo com a reportagem acima? Allan Kardec prossegue: “Tendo chegado tal tempo, uma grande emigração se realiza neste momento entre os que a habitam; aqueles que praticam o mal pelo mal, e que o sentimento do bem não atinge, não sendo mais dignos da Terra transformada, dela serão excluídos, porque eles lhe trariam novamente perturbações e confusão, e seriam um obstáculo ao progresso”.

Ele já afirmava àquela época no item 28: “A época atual é de transição; os elementos das duas gerações se confundem. Colocados no ponto intermediário, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, e cada uma já se assinala no mundo por caracteres que lhes são próprios”. Estamos assistindo à partida de uma e à chegada de outra. Não há outra forma de ver espíritos partindo se não for através da morte do corpo físico destes espíritos. Se aqueles que fazem o mal pelo mal estão sendo excluídos é preciso que morram para o planeta Terra. Refletindo nestas informações não se torna um pouco incoerente esperar o aumento da paz exatamente no momento de transição de um mundo de provas e expiações, ou seja de um mundo onde o mal ainda predomina?

No item 33 Kardec explica: “Quando esta melhoria é isolada e individual, passa desapercebida e não tem influência ostensiva sobre o mundo. O efeito é muito diverso, quando ela se opera simultaneamente sobre grandes massas; pois então, segundo as proporções, em uma geração as ideias de um povo ou de uma raça podem estar profundamente modificadas. (…) É o que se nota quase sempre depois dos grandes choques que dizimam as populações. Os flagelos destruidores não destróem senão o corpo, e não atingem o Espírito; eles ativam o movimento de vai-e-vem entre o mundo corporal e o mundo espiritual, e por conseguinte o movimento progressivo dos Espíritos encarnados e desencarnados. Deve-se observar que em todas as épocas da História, as grandes crises sociais tem sido seguidas de uma era de progresso”.

E por fim avisa-nos em seguida: “É um desses movimentos gerais que se opera neste momento, o que deve trazer o remanejamento da humanidade”. Este ainda não é um mundo onde a paz reina, mas está evoluindo para chegar lá. A cada um de nós, caberá ajudar a construí-lo agora ou teimar no caminho e aguardar uma nova oportunidade em outro mundo.

  • Claudia Cardamone nasceu em 31 de outubro de 1969, na cidade de São Paulo/SP. Formada em Psicologia, no ano de 1996, pelas FMU em São Paulo. Reside atualmente em Santa Catarina, onde trabalha como artesã. É espírita e trabalhadora da Associação Espírita Seareiros do Bem, em Palhoça/SC.