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Aidan Reed, de 5 anos, um menino americano de Kansas City, conseguiu pagar o próprio tratamento de câncer vendendo 3 mil desenhos de monstros, palhaços e alienígenas na internet, muitos deles feitos na cama do hospital. Claudia Cardamone comenta.

  • Data :24/07/2011
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Menino de 5 anos paga tratamento de câncer vendendo desenhos na internet

Um menino americano de 5 anos conseguiu pagar o próprio tratamento de câncer vendendo 3 mil desenhos de monstros, palhaços e alienígenas na internet, muitos deles feitos na cama do hospital.

Aidan Reed, que vive em Kansas City, nos Estados Unidos, foi diagnosticado com leucemia em setembro do ano passado.

Os pai dele, Katie e Wiley, tiveram de ver o filho enfrentar semanas de sofrimento com o tratamento de quimioterapia e outros procedimentos dolorosos, mas tinham esperanças, já que os médicos haviam dito que o tipo de câncer de Aidan tem uma taxa de cura de 90%.

Só que com as contas de hospital se acumulando, os Reed tiveram de colocar a casa da família à venda. Foi aí que surgiu a ideia de transformar um hobby de Aidan em fonte de recursos.

“Eu gosto de desenhar cavaleiros, bobos da corte, palhaços assustadores e alienígenas”, disse Aidan ao Survivors Club, uma organização que ajuda pessoas que enfrentam adversidade.

“Eu também gosto de me vestir de palhaços bons e palhaços malvados. Eu posso ser um lobo ou um zumbi…”

Sucesso

Durante o tratamento, Aidan gostava de desenhar monstros. Estes desenhos foram colocados à venda na internet pela tia do menino, Mandi Ostein.

“Meu número de sorte é 60, então eu decidi que iria vender 60 desenhos”, disse Ostein.

Mas o sucesso foi tanto que a tia de Aidan acabou transformando sua casa em um centro de impressão e envio de desenhos. Muitos deles eram “assinados” pelo artista.

Pedidos chegaram de vários países do mundo, inclusive do Brasil.

“Eu fiquei chocado com a reação aos desenhos de Aidan. Acho que para ele também tem sido uma boa distração da doença”, disse o pai de Aidan, Wiley Reed.

No fim, foram vendidos cerca de 3 mil desenhos, arrecadando mais de US$ 30 mil (R$ 47 mil), o suficiente para cobrir todos os gastos com o tratamento e cancelar a venda da casa da família.

“É absolutamente inacreditável. Nós somos moradores de uma cidadezinha do Meio Oeste americano. Este tipo de coisa não acontece com a gente”, disse Ostein.

Notícia publicada na BBC Brasil , em 4 de maio de 2011.

Claudia Cardamone comenta*

O ser humano é atualmente um ser caridoso, ele está sempre disposto a ajudar àqueles que precisam. Neste caso, os pais não saíram pedindo dinheiro, eles ofereceram algo em troca.

A doutrina espírita nos ensina que devemos ajudar ao próximo, principalmente àqueles que procuram ajudar a si mesmo. Muitas vezes, oramos a Deus para que Ele nos ajude, mas nada fazemos para facilitar esta ajuda. Se a família de Aidan nada fizesse a não ser orar, isto dificultaria a ajuda, mas quando a tia publicou os desenhos para serem vendidos ela criou uma enorme oportunidade para as pessoas ajudarem e assim Deus poderia auxiliá-los como solicitado.

Os desenhos deste garoto podem não ser valiosos sob o olhar de um crítico de arte, mas aos olhos de Deus é um recibo valioso do amor e da caridade oferecida.

Isto demonstra também o alcance desta valiosa ferramenta que é a internet. A possibilidade de unir os amigos, o bairro, a cidade, o país e até os continentes é imponderável. Esta ferramenta tem destaque muitas vezes pelo seu lado sombrio, pelo uso errado que alguns fazem, distribuindo vírus e cometendo crimes, mas esta notícia nos mostra que esta ferramenta amplia a principal e maior lei de Deus: Amar ao próximo como a si mesmo . Porque traz para próximo de nós aquele que habita do outro lado do globo terrestre.

  • Claudia Cardamone nasceu em 31 de outubro de 1969, na cidade de São Paulo/SP. Formada em Psicologia, no ano de 1996, pelas FMU em São Paulo. Reside atualmente em Santa Catarina, onde trabalha como artesã. É espírita e trabalhadora da Associação Espírita Seareiros do Bem, em Palhoça/SC.