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Sofia Taylor, uma britânica de 22 anos, se recusa a tomar remédios abortivos após ultra-som indicar ausência de batimentos cardíacos em feto, num hospital em Brighton. Oito dias depois, outro teste comprovou que a criança estava viva. Marcia Leal Jek comenta.

  • Data :20/06/2011
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Bebê dado como morto em exame é salvo por intuição materna

Mulher britânica se recusa a tomar remédios abortivos após ultra-som indicar ausência de batimentos cardíacos em feto. Oito dias depois, outro teste comprovou que a criança estava viva

CRESCER

A britânica Sofia Taylor, de 22 anos, recusou-se a acreditar no resultado de um exame de ultra-som durante a gravidez : o coração do bebê havia parado de bater. Ao invés de tomar as pílulas abortivas que recebeu no Royal Sussex County Hospital , em Brighton (Reino Unido), Sofia resolveu esperar pelo próximo exame dali a oito dias. “Eles me disseram para me livrar do bebê, mas depois de três crianças, eu sabia como era se sentir grávida”, disse Sofia, que tem mais três filhas, ao jornal britânicoThe Sun.

A intuição da mãe estava certa: no teste seguinte, foi comprovado que a criança estava viva. Seis meses depois do incidente, com Bella-Mae nos braços, a mãe não cansa de repetir. “Ela é o nosso pequeno milagre.” A criança, que tem 15 dias de vida, nasceu prematura e após alguns dias recebeu alta.

Os pais da menina, segundo noticiou o jornal, foram bem atendidos pelo hospital durante o parto, mas, obviamente, continuam chateados com o erro cometido pela instituição.

Notícia publicada na Revista Crescer , em abril de 2011.

Marcia Leal Jek comenta*

A maternidade é sempre uma bênção para todos os envolvidos. É uma oportunidade sublime na Terra, prova de amor, exercício de renúncia. Ser mãe é uma dádiva divina que nem todas as mulheres conseguem alcançar.

A Britânica Sofia Taylor, manifestando uma grande sensibilidade sobre a sua gravidez, ignorou as indicações médicas que indicavam que o seu bebê estaria sem vida e esperou pelos resultados de um novo exame. Foi uma preciosa intuição que salvou a vida ao seu filho.

Mas como explicar a atitude do Hospital Royal Sussex County? Tratando-se de um erro médico, deve ser avaliado. Todos nós, Espíritos em evolução, cometemos erros, e ninguém em sã consciência pode afirmar ser perfeito ou dizer que nunca errou. Mas situações como esta deveriam servir para os médicos refletirem, frearem algumas atitudes mais impulsivas e interiorizarem as enormes responsabilidades associadas à sua profissão.

Esta notícia nos remete à questão 358 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, onde está muito clara a sua posição sobre o aborto: O aborto é um crime, com a exceção dos casos em que a vida da mãe está em perigo.

O Espírito Emmanuel, em seu livro “Leis de Amor”, afirma que “(…) o aborto provocado, mesmo diante de regulamentos humanos, é um crime perante as Leis de Deus (…). Os pais que cooperam nos delitos do aborto, tanto quanto os ginecologistas que o favorecem, vêm a sofrer os resultados da crueldade que praticam”.

Os ensinamentos trazidos pela Doutrina Espírita nos alertam da grande responsabilidade que possuímos em relação ao espírito que reencarna como nosso filho.

Interromper uma gravidez significa impedir a encarnação de um Espírito, alguém que está muito necessitado dessa oportunidade de corrigir os seus erros e muitas vezes possuindo relações de outras vidas com os próprios pais. Fugir aos nossos compromissos é adiar um problema, por vezes agravá-lo. Aceitemos o trabalho reparador com responsabilidade, confiando sempre no amparo de nosso Pai, conforme nos esclareceram os Espíritos amigos.

Sofia demonstrou coragem e acreditou na sua fé. Ela sabia o que era certo e manteve esse caminho.

Nosso objetivo é aprender com a experiência, ultrapassando as nossas dores e modificando nosso espírito para melhor, avançando rumo à evolução.

  • Marcia Leal Jek estuda o Espiritismo há mais de 25 anos e é trabalhadora do Centro Espírita Francisco de Assis, em Jacaraipe, Serra, ES.