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Kouichi Cruz é o aluno mais novo da Faculdade de Matemática, Astronomia e Física (FAMAF) da Universidade de Córdoba. Ele estudará ainda, simultaneamente, engenharia informática e ciências econômicas na mesma universidade. Jorge Hessen comenta.

  • Data :08/06/2011
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Menino de 13 anos cursa três faculdades na Argentina

Marcia Carmo De Buenos Aires para a BBC Brasil

Aos 13 anos de idade, o argentino Kouichi Cruz é o aluno mais novo da Faculdade de Matemática, Astronomia e Física (FAMAF) da Universidade de Córdoba.

Ele estudará ainda, simultaneamente, engenharia informática e ciências econômicas na mesma universidade.

Kouichi é filho único, mora com uma tia, Alejandra Perez, na cidade de Córdoba, e seus pais vivem na Espanha, onde trabalham.

“Kouichi está tendo a infância que quer ter. Ele é feliz assim, estudando”, disse à BBC Brasil a tia Alejandra Perez.

Ela contou que no início, quando Kouichi era bebê, a família chegou a pensar que ele fosse “autista”. Mas aos quatro anos de idade, os exames médicos indicaram que o menino tinha o QI mais alto que a média das crianças da sua idade.

“Kouichi sempre soube o que quis: estudar matemática, informática, engenharia. Para ele, são carreiras que se complementam”, disse a tia.

A rotina do garoto é diferente do cotidiano dos meninos da sua idade, especialmente a partir deste ano, depois de ter passado nas provas para entrar na universidade.

“Ele estuda de manhã e também à tarde. E em casa, quando não está resolvendo problemas de matemática, gosta de assistir alguns programas de comédia na televisão”, conta ela. Futebol ou outros esportes não fazem parte de sua agenda de interesses.

O menino nasceu na cidade de Bahia Blanca, na província de Buenos Aires. Seus pais se mudaram para a província de Jujuy, no norte do país, porque ali ele podia estudar mais adiantado que os colegas da sua idade, sem ter que respeitar um cronograma por faixa etária.

No primeiro dia de aula, nesta semana, o universitário disse ao jornal Clarín que as aulas foram mais fáceis do que imaginou.

“A aula não foi tão simples como no segundo grau, mas também não foi tão complicada como cheguei a imaginar”, afirmou.

Kouichi, segundo a tia, é “rápido” para resolver questões matemáticas, tímido no início de uma nova conversa, mas decidido em relação ao que quer ser quando crescer. “Ele quer ser empresário e acha que estudar é fundamental para esta meta”, disse a tia.

O reitor da FAMAF, Daniel Barraco, afirmou ao jornal argentino que é a primeira vez que um menino de 13 anos está entre os universitários dessa carreira. “Sinto enorme emoção por ter aqui uma pessoa tão jovem e tão inteligente na faculdade. Mas sabemos que por ele ser tão jovem também aumenta nossa responsabilidade em relação a ele”, disse Barraco.

Os pais de Kouichi – ela é farmacêutica; ele, anestesista – choraram ao deixar o menino com a tia materna. “Mas, apesar das lágrimas, eles só estão respeitando a vontade do menino que há muito tempo sabia onde e que carreira universitária seguir.

Eles só o deixem voar porque sabem o que ele quer”, disse a tia.

Kouichi, contou, é assim chamado obedecendo a filosofia budista seguida pelos pais. “Nos contaram que Kouichi quer dizer ‘o primeiro’ e ‘brilhante’ e o nome realmente foi feito pra ele” afirma.

Notícia publicada na BBC Brasil , em 11 de março de 2011.

Jorge Hessen comenta*

Temos visto crianças e jovens portando patrimônio moral e intelectivo que seria impossível terem sido adquiridos em um período de tempo de apenas uma existência física. É o caso do argentino Kouichi Cruz, nascido em Bahia Blanca, na província de Buenos Aires. Com apenas 13 anos de idade, é o aluno mais jovem da Faculdade de Matemática, Astronomia e Física (FAMAF) da Universidade de Córdoba. Ele estudará, simultaneamente, engenharia, informática e ciências econômicas na mesma universidade.

O reitor, Daniel Barraco, afirmou que é a primeira vez que um menino de 13 anos está entre os universitários dessa carreira.

Como temos observado, a imprensa tem noticiado fatos dessa natureza com uma frequência impressionante.

Eventos de crianças precoces sempre despertaram a atenção dos estudiosos. Muitos cientistas atribuem esse fenômeno natural a “milagres biogenéticos”. Será que pela genética conseguimos explicar os admiráveis fatos de crianças precoces, “superdotadas”, verdadeiros virtuoses da música, da pintura artística, das ciências, etc? Diríamos que isso depende do organismo? Essa seria uma doutrina monstruosa e torpe. O homem não seria mais que uma máquina, joguete da matéria.

Atribuir tais fenômenos a uma ocasional regalia genética é, no mínimo, extravagante. Admitamos ao contrário a reencarnação, ou seja, uma sucessão de existências anteriores progressivas e tudo estará aclarado, conforme a Justiça Divina. Deste modo, deduzimos que nas pré-existências (reencarnações) forjam-se os gênios-mirins.

Sem a pluralidade das existências não há como se conceber o progresso humano. Há o caso do “jovem Maiko Silva Pinheiro que lia qualquer livro, sem dificuldade alguma, aos 4 anos; que aprendeu a fazer contas aos 5 e aos 9 era repreendido pela professora porque fazia as divisões usando uma lógica própria, diferente do método ensinado na escola. Estudou economia no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, sendo bolsista integral. Quando tinha 17 anos, os diretores do Banco Brascan disseram ter se surpreendido com sua capacidade lógico-matemática."(1)

O jovem sergipano Carlos Mattheus, pobre estudante que estudou em escola pública, conseguiu um fato inédito em um dos melhores centros de formação da América Latina, o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, onde obteve os títulos de mestre e doutor em matemática com 19 anos de idade.

Wolfgang Amadeus Mozart, aos 2 anos de idade, já executava, com facilidade, diversas peças para piano; dominava três idiomas (alemão, francês e latim) aos 3 anos; tirava sons maviosos do violino, aos 4 anos; apresentou-se ao público, pela primeira vez e já compunha minuetos aos 5 anos; escreveu sua primeira ópera, La finta semplice, com apenas 12 anos de idade. Paganini dava concertos, aos 9 anos, em Gênova, Itália. Pascal, aos 12 anos, sem livros e sem mestres, demonstrou trinta e duas proposições de geometria, do I Livro de Euclides; aos 16 anos, escreveu “Tratado sobre as cônicas” e, logo adiante, escreveu obras de Física e de Matemática. Allan Kardec, examinando a questão da genialidade, perguntou aos Benfeitores: - Como entender esse fenômeno? Eles então responderam que eram “lembranças do passado; progresso anterior da alma (…)”(2)

Conhecendo e entendendo os mecanismos da reencarnação, tornam-se claras e explicáveis as emaranhadas investigações, que teimam em permanecer obscuras ante os apressados argumentos daqueles que não se dão ao trabalho de observar os fatos que a comprovam, mesmo porque, contra as evidências não há o que contra-argumentar.

A Física, a Genética, a Medicina e vários paradigmas da Psicologia vêm sendo convocados para oferecer o contributo das suas análises. Os pesquisadoras Ian stevenson, Hemendra Nath Banerjee, Edite Fiore e outros trouxeram resultados notáveis sobre a tese reencarnacionista. Estamos convictos de que, nos próximos vinte ou trinta anos, assistiremos a Academia de Ciência declarando esta importante constatação como, há dois mil anos, Jesus ensinou a Nicodemos: “É necessário nascer de novo”.

O físico francês Patrick Drouot pesquisa a reencarnação com a autoridade de quem se formou na Universidade de Nancy e fez doutorado em física teórica pela conceituada Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, e, ao presidir o Instituto de Pesquisas Físicas e da Consciência, em Paris, já tem catalogados mais de sete mil casos de regressão.

O professor de psicologia Erlandur Haraldsson, da Universidade de Iceland, e vários pesquisadores psiquiatras americanos revelaram, cientificamente, que a reencarnação é um fato consumado, graças aos processos de submersão no armazenamento psíquico das vidas anteriores, onde tudo está registrado. A cientista Hellen Wambach, que já fez 4500 pessoas regredirem na memória, fez pesquisa com uma senhora de 43 anos, cega de nascença, que descreveu ambientes da antiga Roma na época em que era esposa de um soldado. Ela foi capaz de falar, com toda precisão, das cadeiras, mesa, cama, das expressões faciais dos que a rodeavam, das luzes e das cores. Aliás, todos esses detalhes foram, historicamente, devidamente comprovados, segundo afirmou o Dr. James Pareyko, professor de Filosofia da Universidade Estadual de Chicago. Pareyko atesta que tal tipo de percepção numa pessoa que já nasceu sem enxergar é inexplicável sob o ponto de vista médico.

Na máxima “nascer, morrer, renascer e progredir, incessantemente, tal é a lei”, encontramos o mais arrazoado pensamento universal sobre o processo da evolução humana. É verdade! Allan Kardec confirmou essa tese em O Livro dos Espíritos , declarando que somente com a Reencarnação entendemos melhor a Justiça de Deus e a Evolução da humanidade.

Referências:

(1) Publicada na Revista Época, edição de 15 de maio de 2006;

(2) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001, perg. 219.

  • Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal lotado no INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados.