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Dois vizinhos brigaram na Justiça do Reino Unido por uma faixa de 12,7 cm de terra. Eles entraram com um processo contra o casal lan e Teresa Chisholm, alegando que os vizinhos construíram uma cerca em sua terra. Claudia Cardamone comenta.

  • Data :20/05/2011
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Vizinhos brigam na Justiça britânica por causa de faixa de 12,7 cm de terra

lan e Teresa Chisholm foram condenados a pagar R$ 51 mil. Eles teriam construído cerca em pedaço de terra dos vizinhos.

Do G1, em São Paulo

Dois vizinhos brigaram na Justiça do Reino Unido por causa de uma faixa de 12,7 centímetros de terra. David Roberts e Lorraine Foreman entraram com um processo contra o casal lan e Teresa Chisholm, alegando que os vizinhos construíram uma cerca em sua terra.

Segundo o jornal inglês “Daily Mail”, David e Lorraine venceram a batalha na Justiça. Ian e Teresa foram condenados a pagar 19.690 libras (R$ 51 mil) em honorários advocatícios. Ian, que fez a própria defesa, disse que não sabe como vai conseguir pagar o valor.

Notícia publicada no Portal G1 , em 14 de abril de 2011.

Claudia Cardamone comenta*

Kardec fez o seguinte comentário à questão 882, em O Livro dos Espíritos :

“Aquilo que o homem ajunta por um trabalho honesto é uma propriedade legítima, que ele tem o direito de defender. Porque a propriedade que é fruto do trabalho constitui um direito natural, tão sagrado como o de trabalhar e viver”.

Na questão 885, o codificador do Espiritismo perguntou se este direito de propriedade era sem limites e os espíritos responderam objetivamente: “Sem dúvida, tudo o que é legitimamente adquirido é uma propriedade”, lembrando da explicação de que “só há uma propriedade legítima, a que foi adquirida sem prejuízo para os outros”.

Não há nada de errado em batalhar pelo direito de propriedade, mesmo que seja de uma faixa tão pequena. Por outro lado, isto demonstra que algumas vezes a nossa intolerância e o nosso orgulho criam consequências enormes para causas tão pequenas. Não queremos perder nada, nem um único centímetro daquilo que é nosso por direito, mas não nos lembramos que nada levamos ao desencarnar a não ser o bem e o mal feito e as oportunidades perdidas de fazer o bem.

Lembremos que o ser humano deve ser sempre mais valorizado que a matéria física. É através destes gestos que percebemos como ainda estamos apegados aos bens materiais e às paixões inferiores.

  • Claudia Cardamone nasceu em 31 de outubro de 1969, na cidade de São Paulo/SP. Formada em Psicologia, no ano de 1996, pelas FMU em São Paulo. Reside atualmente em Santa Catarina, onde trabalha como artesã. É espírita e trabalhadora da Associação Espírita Seareiros do Bem, em Palhoça/SC.