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A Comissão de Constituição e Justiça aprovou a proposta de emenda constitucional de autoria do senador Cristovam Buarque que inclui entre os direitos sociais dos cidadãos a busca da felicidade. Ela segue para o plenário. Sonia Maria Ferreira da Rocha comenta.

  • Data :14 Dec, 2010
  • Categoria :

Felicidade garantida, nem que seja por lei

CCJ aprova o direito de ser feliz

BRASÍLIA. O Senado deu ontem o primeiro passo para garantir que a felicidade se torne um direito constitucional de todos os brasileiros. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou a proposta de emenda constitucional (PEC) de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que inclui entre os direitos sociais dos cidadãos a busca da felicidade. A chamada PEC da Felicidade agora segue para a apreciação do plenário.

Nomeado relator, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) manteve o parecer elaborado pelo colega Arthur Virgílio (PSDB-AM):

— Essa questão de felicidade é complicada, mas, de qualquer maneira, o parecer é favorável.

Autor da proposta, o senador Cristovam Buarque admitiu, ao justificar a PEC, que a busca pela felicidade só será possível se os direitos essenciais estiverem garantidos. Ele citou um recente estudo feito por economistas brasileiros atestando que fatores como renda, sexo, emprego e estado civil influenciam no nível de felicidade.

A iniciativa do senador tem o apoio do Movimento Mais Feliz, que busca reforçar direitos e garantias previstos na Constituição.

— Mais do que ter previsto na Constituição que tais direitos são deveres do Estado, queremos que ele assuma a responsabilidade por oferecer condições básicas para que os cidadãos busquem a felicidade com dignidade, a partir de um ponto onde todos são iguais e têm as mesmas oportunidades — disse Mauro Motoryn, idealizador do Movimento Mais Feliz.BRASÍLIA. O Senado deu ontem o primeiro passo para garantir que a felicidade se torne um direito constitucional de todos os brasileiros. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou a proposta de emenda constitucional (PEC) de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que inclui entre os direitos sociais dos cidadãos a busca da felicidade. A chamada PEC da Felicidade agora segue para a apreciação do plenário.

Nomeado relator, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) manteve o parecer elaborado pelo colega Arthur Virgílio (PSDB-AM): — Essa questão de felicidade é complicada, mas, de qualquer maneira, o parecer é favorável.

Autor da proposta, o senador Cristovam Buarque admitiu, ao justificar a PEC, que a busca pela felicidade só será possível se os direitos essenciais estiverem garantidos.

Ele citou um recente estudo feito por economistas brasileiros atestando que fatores como renda, sexo, emprego e estado civil influenciam no nível de felicidade.

A iniciativa do senador tem o apoio do Movimento Mais Feliz, que busca reforçar direitos e garantias previstos na Constituição.

— Mais do que ter previsto na Constituição que tais direitos são deveres do Estado, queremos que ele assuma a responsabilidade por oferecer condições básicas para que os cidadãos busquem a felicidade com dignidade, a partir de um ponto onde todos são iguais e têm as mesmas oportunidades — disse Mauro Motoryn, idealizador do Movimento Mais Feliz.

Notícia publicada no Jornal O Globo, em 11 de novembro de 2010.

Sonia Maria Ferreira da Rocha comenta*

Até quando o ser humano vai buscar a felicidade nas coisas efêmeras?

A felicidade está muito além do que o homem busca. Ele valoriza as coisas materiais como se fôssemos, tão somente, um acúmulo de vivência de momentos prazerosos nessa pequena passagem na Terra.

Considerando que somos espíritos imortais e que a reencarnação é somente instrumento necessário para nossa evolução, e não um início e um fim, a verdadeira felicidade não está só nesse pequeno espaço de tempo que vivenciamos.

O que devemos buscar é a felicidade que Jesus anunciou e que jamais vamos encontrá-la numa fórmula ou numa lei terrena.

Se assim fosse, as pessoas com um mínimo de recurso para sobreviver já poderiam ser consideradas como pessoas felizes. Mas não é isso que vemos na mídia, diariamente. Ao contrário, nos deparamos, com pessoas doentes, milionárias, realizando uma série de atitudes que nos remete a uma total infelicidade, como: chorando, morrendo, matando por uma série de razões, sejam elas de origem financeira, sentimental, moral e até mesmo por prazer.

Esses que valorizam a vida como se ela fosse um parque de diversões são os que mais tarde se entregam ao vício do álcool, das drogas, do jogo e outros tantos prazeres, para tentar preencher um vazio que não conseguem identificar, ou seja, buscam a felicidade idealizada pela sua ignorância ou por uma ganância desenfreada.

Vejamos o que Joanna de Ângelis nos diz na mensagem FELICIDADE POSSIVEL, psicografada por Divaldo Franco, sobre o assunto:

“Felicidade, porém, é conquista íntima.

Todos os que se encontram na Terra, nascidos em berços de ouro ou de palha, homenageados ou desprezados, belos ou feios, são feitos do mesmo barro frágil de carne, e experimentam, de uma ou de outra forma, vicissitudes, decepções, doenças e desconforto.

Ninguém, no mundo terreno, vive em regime especial. O que parece, não excede a imagem, a ilusão.

A felicidade não são coisas: é um estado interno, uma emoção.”

E concluímos com essa linda frase da querida mentora:

  • “… para a criatura ser feliz, basta amar e saber discernir, nas coisas e nos sucessos da marcha, a vontade de Deus e as necessidades para a evolução.” *

  • Sonia Maria Ferreira da Rocha reside em Angra dos Reis, RJ, estuda o Espiritismo há mais de 30 anos e é colaboradora regular do Espiritismo.net.