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Filhos não quiseram desligar os aparelhos de Lydia Paillard, uma mulher considerada ‘muito provavelmente clinicamente morta’, no hospital. Ela afirmou que não houve um erro médico, mas um ‘erro de comunicação’. Claudia Cardamone comenta.

  • Data :24 Nov, 2010
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Francesa considerada clinicamente morta acorda após 14 horas

Filhos não quiseram desligar os aparelhos de Lydia Paillard no hospital. Ela afirmou que não houve um erro médico, mas um  ‘erro de comunicação’.

Da AFP

Uma mulher considerada “muito provavelmente clinicamente morta” em um hospital na França acordou horas depois disso, depois de seus filhos terem se recusado a desligar os aparelhos.

Os médicos estavam preparando a pacidente de câncer Lydia Paillard, de 60 anos, para uma sessão de quimioterapia quando ela morreu, disse Yves Noel, diretor do hospital Rive Droite, de Bourdeaux.

Um médico conseguiu ressuscitá-la e colocá-la em um respirador artificial. Mas, consultando outros médicos, chegou à conclusão de que ela estava “muito provavelmente clinicamente morta”.

Mas seus filhos não quiseram desligar os aparelhos, e ela foi transferida para o hospital universitário da cidade de Lormont, onde um exame mostrou que ela, de fato, não havia tido morte cerebral, disse o médico.

“É um tipo de milagre”, disse ele.

A mulher acordou 14 horas depois. Ela disse que o médico que a “ressuscitou” cometeu um erro de comunicação, e não um erro médico, e agradeceu a ele por ter salvo sua vida.

“Tudo o que eu me lembro é que eu não me senti bem depois de ter recebido uma injeção para me impedir de vomitar”, disse ela. “Meus filhos, que eu vi ontem, me explicaram que o hospital queria desligar os aparelhos de suporte de vida porque já havia acabado, mas eles recusaram. Eu fui então levada ao hospital universitário.”

“Eu realmente não entendi o que aconteceu, mas acho que meus três filhos são quem está mais chocado”, disse.

Notícia publicada no Portal G1 , em 21 de outubro de 2010.

Claudia Cardamone comenta*

“No pensamento das massas, um milagre implica a ideia de um fato sobrenatural; no sentido teológico, é uma derrogação das leis da natureza, pela qual Deus manifesta seu poder”. (A Gênese , Allan Kardec.)

O milagre é sempre algo inexplicável, tendo o caráter de algo insólito, isolado e excepcional. Kardec nos explica, no livro supra citado, porque um caso como este pode ser considerado um milagre, sem o ser:

“A ciência faz diariamente milagres, aos olhos dos ignorantes. Que um homem realmente morto seja retorando à vida por uma intervenção divina, será um verdadeiro milagre, pois trata-se de um fato contrário às leis da Natureza. Porém se esse homem não tem senão as aparências de estar morto, se há nele ainda um resto de vitalidade latente, e que a ciência, ou uma ação magnética, consiga reanimá-lo, para as pessoas esclarecidas será um fenômeno natural, mas aos olhos do vulgo ignorante, o fato passará por miraculoso”.

No segundo hospital, um exame mostrou que Lydia não estava morta, apenas possuia a aparência de alguém que havia morrido. Esta foi uma prova à Lydia, aos filhos e aos médicos.

  • Claudia Cardamone nasceu em 31 de outubro de 1969, na cidade de São Paulo/SP. Formada em Psicologia, no ano de 1996, pelas FMU em São Paulo. Reside atualmente em Santa Catarina, onde trabalha como artesã. É espírita e trabalhadora da Associação Espírita Seareiros do Bem, em Palhoça/SC.