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Rachel Edwards, de 39 anos, dirigia o carro acompanhada dos dois filhos e de dois amigos do filho quando passou por um buraco e perdeu a direção na região de Lincolnshire, no nordeste da Inglaterra. Leila Henriques comenta.

  • Data :27/09/2010
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Britânica é forçada a escolher qual filho salvar após carro cair em represa

Uma mulher britânica foi forçada a escolher entre salvar a vida do filho de 16 anos ou da filha de 2 após seu carro cair em uma represa.

Rachel Edwards, de 39 anos, dirigia o carro acompanhada dos dois filhos e de dois amigos do filho quando passou por um buraco e perdeu a direção na região de Lincolnshire, no nordeste da Inglaterra.

Edwards, que estava grávida de seis meses na ocasião do acidente, no mês passado, conseguiu escapar do carro pela janela enquanto o veículo afundava.

Os dois amigos do filho também conseguiram escapar pela janela e correram para buscar ajuda.

Mergulho

Edwards mergulhou a mais de três metros de profundidade para tentar resgatar os filhos, que ficaram dentro do veículo, e percebeu que não teria como levar os dois de volta à superfície.

Ela decidiu então tomar a filha Isabella e levá-la à superfície, enquanto o filho Jack ainda estava preso no carro.

“Eu puxei a Isabella para fora e sabia que ela ainda estava viva. Tentei voltar para tentar salvar o Jack, mas sabia que se eu soltasse a Isabella, não conseguiria tomá-la de volta. Eu estava só gritando e gritando”, relatou a mãe.

Ela disse que o filho estava sentado ao seu lado no banco da frente, e que sua janela estava fechada porque ela havia pedido que ele a fechasse por causa do vento.

Ela esperava conseguir deixar Isabella na superfície e mergulhar novamente para resgatar o filho, mas paramédicos chegaram ao local e a impediram de voltar para buscá-lo.

Os serviços de emergência conseguiram tirar Jack do veículo, mas o adolescente já estava inconsciente e foi declarado morto ao chegar ao hospital.

“Desde então eu passo todos os meus momentos pensando em como eu poderia ter salvado meus dois filhos”, disse.

Notícia publicada na BBC Brasil , em 8 de setembro de 2010.

Leila Henriques comenta**

Só mesmo à luz da Doutrina Espírita poderemos fazer algum comentário sobre tal situação.

Na realidade, não nos atrevemos a fazer um comentário definitivo sobre essa verdadeira “escolha de Sofia”*, mas apenas suposições com base nos conhecimentos que a referida doutrina nos oferece.

Com o Espiritismo, aprendemos que o acaso não existe e que os fatos principais que devem permear uma existência na matéria estão registrados em nossa “ficha reencarnatória” como itens de uma programação que deve ser cumprida.

Esta programação visa sempre as nossas necessidades de aprendizado ou de quitação perante as Leis Divinas, as quais tantas vezes ignoramos, motivo pelo qual aqui chegamos com grandes débitos a serem zerados.

Assim sendo, podemos supor, e apenas supor, que para o menino Jack cumpria-se seu roteiro reencarnatório, culminando com um trágico desencarne que o libertaria do peso de dívidas passadas contraídas quando as leis do amor e da fraternidade foram ignoradas.

Quanto a Rachel, a sofrida mãe, que a tão penosa escolha foi submetida, podemos também, com as mesmas reservas, supor que tenha participado dos acontecimentos infelizes do passado, os quais levaram a ela e ao filho à necessidade de um doloroso resgate.

Com relação a Isabella, a menina salva, a lógica nos diz que não tinha ela os mesmos pesado débitos e por isso sua provação foi breve e leve, considerando-se toda a dramaticidade do caso.

Embora essas considerações sejam apenas suposições, encontram-se embasadas nas informações que constituem os acervos dos ensinos espíritas, vindos a nós pela misericórdia de Deus, pelo amor de Jesus e pela sabedoria dos Espíritos de escol pelo Mestre comandados.

  • “A escolha de Sofia” é a história que acontece no campo de concentração nazista de Auschwitz, vivida por uma mãe judia, que é forçada por um soldado alemão a escolher entre o filho e a filha – qual seria executado e qual seria poupado. A questão é tão terrível que o título se converteu em sinônimo de “decisão quase impossível de ser tomada”.

** Leila Henriques é espírita e colabora na divulgação da Doutrina Espírita na Internet.