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  • Um garoto de três anos de volta à vida depois de ver sua avó 'no céu'

O menino, na sua tenra idade, caiu em um lago e esteve clinicamente morto pelas três horas em que seu coração parou de funcionar. Mas ele voltou à vida e diz que ele viu a sua bisavó que está no céu. Breno Henrique de Sousa comenta.

  • Data :11/05/2010
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Um garoto de três anos de volta à vida depois de ver sua avó “no céu”

O menino caiu em um lago e esteve clinicamente morto por três horas

Paul Eicke tem três anos e, na sua tenra idade, passou por uma experiência sobrenatural. O menino caiu em um lago e esteve clinicamente morto pelas três horas em que seu coração parou de funcionar. Mas ele voltou à vida e diz que ele viu a sua bisavó que está no céu.

De acordo com o Dailymail.com , Paul permaneceu no lago da casa de seus avós durante vários minutos antes de seu avô vê-lo e tirá-lo. Seu pai deu-lhe massagem cardíaca por cerca de dez minutos até chegar o helicóptero que o levou ao hospital.

Os paramédicos assumiram a situação e os médicos no hospital tentaram reanimá-lo por horas. Eles tinham acabado de desistir, quando o coração de Paul começou a bater novamente, espontaneamente, depois de três horas e 18 minutos. O professor Lothar Schweigerer, diretor do hospital, disse que “nunca teve uma experiência como esta. Quando as crianças permanecem sob a água por alguns minutos, a maioria não sobrevive. É um caso extraordinário”.

O garoto disse que enquanto se encontrava inconsciente, ele viu sua bisavó Emmi, que o trouxe de volta através de uma porta e pediu-lhe para regressar aos seus pais. Paul diz que “havia muita luz e eu estava flutuando. Passei por uma porta e vi a avó Emmi do outro lado. Ela me disse: “O que você está fazendo aqui, Paul? Você deve voltar para a mamãe e o papai. Vou te esperar aqui”.

“Eu sabia que estava no céu. Mas a minha avó me disse que eu tinha que ir para casa. Ela disse que eu deveria retornar rapidamente. O céu estava muito bom. Mas eu estou feliz por estar de volta com mamãe e papai.” Paul está de volta em sua casa na Alemanha e não tem sintomas de dano cerebral.

Estatísticas dos EUA mostram que a maioria das crianças que sobrevivem a afogamentos (92%) foram resgatadas nos dois primeiros minutos de imersão. Quase todos os que necessitam de reanimação cardiopulmonar morreram ou tiveram danos cerebrais severos. Mas a água do lago estava muito fria e a temperatura do coração da criança era de 28 graus em comparação com o normal de 37 graus. As baixas temperaturas retardam o metabolismo, o que significa que o corpo pode sobreviver por mais tempo sem oxigênio.

O professor Schweigerer afirma que “os médicos estavam a ponto de dizer: não podemos fazer nada mais” depois de duas horas de compressão torácica, as chances de sobrevivência praticamente não existiam e o menino deveria ter tido morte cerebral. Mas, de repente, o seu coração começou a funcionar novamente. Foi um grande milagre.”

Notícia publicada em Informativos Telecinco (em espanhol), em 19 de abril de 2010.

Breno Henrique de Sousa comenta*

EQM (Experiência de Quase Morte)

O Dr. Raymond Moody Jr. ficou famoso no mundo por sua memorável obra Vida Depois da Vida, que apresentava 150 relatos impressionantes de pessoas que passaram pelas chamadas experiências de quase morte (EQM), que são aquelas que sofreram algum tipo de proximidade com a morte, estando privadas de seus sentidos físicos, em estado de coma ou mesmo que sofreram paradas cardíacas, sendo posteriormente reanimadas. Estas pessoas retornam à vida com relatos impressionantes como: verem-se saindo do próprio corpo; observar desde uma perspectiva elevada (como se flutuassem acima) tudo o que se passa na sala de cirurgia; relatam fatos que se passaram em cômodos vizinhos e até fora do prédio; relatam acontecimentos com seus familiares que se encontram a muitos quilômetros de distância; se veem em um túnel de luz; relatam haver estado em lugares bonitos, cercados de sensação de paz e luz; relatam o contato com seres espirituais e entes queridos já mortos. Muitas destas experiências têm suas diferenças particulares, mas é impressionante como, independentemente da cultura, elas guardam as mesmas características gerais.

Após o Dr. Moody Jr., muitos outros pesquisadores se debruçaram sobre o tema. Muitos explicam o caso como alucinações provocadas pela privação de oxigênio no cérebro, mas nenhum deles explica o porquê da clareza e sequência lógica de muitas destas “alucinações”, menos ainda como alguém que está em coma ou clinicamente morto pode relatar com exatidão verificável a conversa dos médicos na sala de cirurgia, ou ainda, a conversa dos familiares a quilômetros de distância. As hipóteses materialistas são frágeis diante da realidade dos fatos que evidenciam a sobrevivência da alma após a morte, ou, pelo menos, evidenciam que a consciência não está restrita ao organismo físico, que ela não depende do corpo para interagir com o mundo, nem é uma propriedade que depende do organismo físico para existir. Se não fosse assim, estando em inatividade o corpo, cessaria também qualquer atividade consciente.

Mesmo que os milhares de casos de EQM relatados no mundo não existissem, ou que se comprovasse que são apenas uma falácia, este é apenas um dos muitos fenômenos que vêm comprovar a transcendência do espírito humano. É um fenômeno a mais que soma a tantas outras comprovações, como as terapias de vidas passadas, os casos de crianças que lembram-se espontaneamente de suas outras existências e muitas vezes trazem marcas físicas de suas existências pregressas, como são os casos pesquisados por Ian Stevenson e por Hernani Guimarães de Andrade, aqui no Brasil. Temos estudos médicos sobre o poder curador da prece e da meditação, fenômenos de transcomunicação instrumental, fenômenos de efeitos físicos, estudos médicos sobre a mediunidade e sua relação com a glândula pineal e aparições ectoplásmicas.

Dentre os caos de EQM que li, este, sem dúvida, é um dos mais impressionantes. Primeiramente, por se tratar de um caso único na medicina. Mesmo que parássemos neste ponto, voltar a vida depois de três horas com o coração parado e sem danos cerebrais, é no mínimo incrível. Nos faz pensar sobre a eutanásia e como somos incompetentes em determinar os limites entre a vida e a morte. Quem pode dizer, por exemplo, que um doente terminal não pode voltar à vida e por isso devemos poupar-lhe mais sofrimentos, tirando-lhe a vida, quando todos os dias Deus nos dá provas do improvável?

Os relatos realizados por Paul são impressionantemente similares com o padrão descrito pelo Dr. Moody Jr. e, certamente, o garoto não tinha estas informações em sua cabeça de três anos. Mesmo admitindo que uma criança de três anos tem a imaginação suficientemente fértil para criar uma história destas, algo quase improvável, o fato de sua história coincidir com outros relatos de EQM é algo que demonstra a veracidade do fato. Uma coisa é uma pessoa adulta dizer que passou por experiências impressionantes. Alguém pode dizer que estar mentindo. Outra coisa é um garoto de três anos de idade dizer que encontrou sua bisavó morta e que estava no céu, de onde voltou para ficar com os pais.

Certamente, este fato vem somar-se a tantos outros que demonstram a continuidade da vida após a morte, fatos que surgem de todas as partes do mundo, em todas as culturas e religiões, em todas as épocas, antes e depois da codificação do Espiritismo, demonstrando assim que as máximas espíritas não são um aglomerado de dogmas particulares de uma doutrina qualquer, mas a revelação de leis universais que existem desde sempre.

  • Breno Henrique de Sousa é paraibano de João Pessoa, graduado em Ciências Agrárias e mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal da Paraíba. Ambientalista e militante do movimento espírita paraibano há mais de 10 anos, sendo articulista e expositor.