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As chances de se descobrir vida fora da Terra são maiores do que nunca, segundo Martin Rees, o principal astrônomo britânico e presidente da Royal Society, a academia de ciências da Grã-Bretanha. Claudia Cardamone comenta.

  • Data :01/02/2010
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Chance de encontrar extraterrestres é maior do que nunca, diz astrônomo britânico

Pallab Ghosh Da BBC News

As chances de se descobrir vida fora da Terra são maiores do que nunca, segundo afirma Martin Rees, o principal astrônomo britânico e presidente da Royal Society, a academia de ciências da Grã-Bretanha.

A Royal Society organiza a partir desta segunda-feira em Londres uma conferência com pesquisadores de várias partes do mundo para discutir as perspectivas de se encontrar formas de vida extraterrestres.

Segundo Rees, que em 1995 foi agraciado com o título de Astrônomo Real, uma descoberta como essa poderia representar um momento de mudança para a humanidade, alterando nossa visão de nós mesmos e de nosso lugar no cosmos.

Cientistas de todo mundo vêm analisando sinais do espaço em busca de emissões de ondas de rádio transmitidas por seres inteligentes fora da Terra, mas tudo o que conseguiram captar até hoje foi estática.

Avanços

Para Rees, porém, o avanço tecnológico torna maior do que nunca a possibilidade de que essa busca se mostre frutífera.

“A tecnologia avançou tanto que pela primeira vez nós podemos realmente ter a esperança realista de detectar planetas não maiores do que a Terra orbitando outras estrelas”, diz Rees.

“Poderemos saber se eles têm continentes e oceanos, descobrir que tipo de atmosfera têm. Apesar de ser um longo passo para sermos capaz de descobrir sobre qualquer forma de vida nesses planetas, é um progresso tremendo ser capaz de ter algum tipo de imagem de outro planeta, semelhante à Terra, orbitando outra estrela”, observa.

Segundo ele, o envio ao espaço de telescópios capazes de detectar planetas semelhantes à Terra no entorno de estrelas distantes agora torna possível concentrar mais os esforços de busca.

“Se encontrássemos vida, mesmo a forma mais simples de vida, em outros lugares, isso seria claramente uma das maiores descobertas do século 21”, diz Rees.

“Desconfio que pode haver vida e inteligência lá fora em formas que não podemos imaginar. E poderia, claro, haver formas de inteligência aquém da capacidade humana, mais avançada do que somos avançados em relação a um chimpanzé”, afirma.

Notícia publicada na BBC Brasil , em 25 de janeiro de 2010.

Claudia Cardamone comenta*

Como afirma Allan Kardec, na introdução de O Livro dos Espíritos : “As ciências comuns se apoiam nas propriedades da matéria, que pode ser experimentada e manipulada à vontade (…)” Os astrônomos trabalham desta forma, utilizam da matéria conhecida e manipulável como parâmetro para a busca de novos mundos e conhecimentos.

O progresso da humanidade é tão claro e evidente que os cientistas, apesar de não terem provas, sabem da existência da vida fora do planeta Terra. Talvez ainda não consigam compreender bem nem como nem por que, mas têm em seus espíritos o conhecimento de uma verdade respondida na questão 36, do livro acima citado:

“36. O vazio absoluto existe em alguma parte do espaço universal?

  • Não, nada é vazio. O que é vazio para ti está ocupado por uma matéria que escapa aos teus sentidos e aos teus instrumentos.”

Quando Rees diz que o avanço tecnológico propicia novas descobertas, é porque para perceber o que ainda nos é vazio é preciso que os nossos intrumentos, que estão acostumados a ponderar a nossa matéria, se modifiquem de tal forma que se tornem intermediários entre a nossa matéria e as matérias menos densas. Seria como um cientista que buscando água em estado líquido sem poder medí-la ou vê-la em estado gasoso, dirá que não existe água, mesmo que sua razão diga que a possibilidade é muito grande dela existir.

 Este pensamento é tão lógico e possível que até mesmo os cientistas começam a acreditar, e é possível perceber isto em afirmações como está: “Desconfio que pode haver vida e inteligência lá fora em formas que não podemos imaginar.” Não deve estar muito distante o momento em que a ciência dará prova da vida além da matéria da forma como a conhecemos. E quando isto acontecer a ciência descobrirá que os extrasterrestres não são nada além de nós mesmos.

  • Claudia Cardamone nasceu em 31 de outubro de 1969, na cidade de São Paulo/SP. Formada em Psicologia, no ano de 1996, pelas FMU em São Paulo. Reside atualmente em Santa Catarina, onde trabalha como artesã. É espírita e trabalhadora da Associação Espírita Seareiros do Bem, em Palhoça/SC.