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O ator Michael Douglas, 65, admitiu que poderia ter sido um pai melhor para seu filho mais velho, Cameron, que está preso após ser detido e acusado por venda de drogas e já foi preso anteriormente por porte de cocaína. Leila Henriques comenta.

  • Data :30/01/2010
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Michael Douglas diz que poderia ter sido um pai melhor para o filho preso

da Reuters , em Los Angeles

O ator Michael Douglas, 65, admitiu que poderia ter sido um pai melhor para seu filho mais velho, Cameron, que está preso após ser detido e acusado por venda de drogas.

Douglas disse pouco sobre a detenção de seu filho no dia 28 de julho, dizendo apenas que era “devastador”. Seu filho já foi preso anteriormente por porte de cocaína.

Mas em uma entrevista na edição de março/abril da revista “AARP”, o ator se abriu sobre o filho de 31 anos, que pode ser sentenciado à prisão perpétua se for condenado pelas acusações de venda de milhares de dólares em metanfetamina.

“Irei assumir qualquer responsabilidade que precisar. Teria sido melhor se eu tivesse sido mais presente? Absolutamente. Houve ausência, e eu não era nenhum anjo”, disse Douglas, o vencedor de dois Oscars que agora reinterpreta o personagem pelo qual foi premiado em 1987, Gordon Gekko, no filme “Wall Street”.

Douglas disse que seu filho, o único de seu primeiro casamento com Diandra Luker, era um “garoto forte”, mas ainda se preocupava com seu bem-estar.

“Ele está numa prisão federal, e tem uns caras grandes e maus lá”, disse Douglas.

O filho do ator foi detido em um hotel em Manhattan, e promotores alegam que ele teria enviado grandes quantidades de drogas da Califórnia para Nova York pelo serviço de correio FedEx.

Douglas, filho do ator Kirk Douglas, disse que sua carreira tinha sido a coisa mais importante de sua vida, seguida por casamento e crianças, mas isso mudou desde que casou com sua atual mulher, a atriz Catherine Zeta-Jones em 2000. O casal tem dois filhos.

“Vejo a confiança que meus filhos têm comparada à dificuldade que Cameron ou eu tínhamos para conseguir essa mesma confiança”, disse ele.

Notícia publicada na Folha Online , em 22 de janeiro de 2010.

Leila Henriques comenta*

Como nos disse Jesus, é necessário que venha o escândalo…

Nesse lamentável exemplo, o escândalo se fazia necessário para que uma ação tão nefasta para a sociedade fosse coibida e seu autor impedido de prosseguir na sua triste trajetória.

Neste caso, o fato toma proporções de real escândalo por ser Michael Douglas um dos envolvidos, uma figura pública, um artista famoso.

Ele mesmo reconhece a sua ausência no que tange aos deveres de pai junto a este filho que precisava da presença paterna, cumprindo a sagrada missão de encaminhar, ou pelo menos tentar encaminhar, por caminhos retos, um dos filhos de Deus a ele confiado para tal incumbência.

Os Espíritos instrutores, respondendo à questão 582, de O Livro dos Espíritos, esclarecem que a paternidade é uma verdadeira missão na Terra e, ao mesmo tempo, um grandíssimo dever, e que Deus coloca o filho sob a tutela dos pais para que estes o dirijam pela senda do bem.

Se negligenciarem tal dever e, por culpa dessa negligência, o Espírito a eles confiado se perder por caminhos tortos, terão que dobrar-se sob o peso do sofrimento desse filho na vida futura, quando ele responderá por seus deslizes, em processos dolorosos.

Muitas vezes, na maioria mesmo, este processo de aprendizado doloroso começa aqui mesmo, antes que advenha a “vida futura”, como é o caso que hoje analisamos.

Michael Douglas reconhece-se culpado de omissão, de ausência paterna e, além da vergonha pública que isso deve acarretar, ainda sofre pela perspectiva do sofrimento do filho na prisão, pois diz que “Ele (o filho) está numa prisão federal e tem uns caras grandes e maus lá”.

Não há fama nem dinheiro no mundo que possa compensar a dor de saber um  filho em tal situação.

Como seria bom que os pais, ou aqueles que têm a missão de ajudar um Espírito a moldar o seu caráter, segundo os princípios da ética e da moral, meditassem nas consequências da negligência desta tarefa, para que a dor e o arrependimento não os visitassem e para que a sua negligência não fizesse do filho que lhes foi confiado uma presa nas armadilhas do mal!

  • Leila Henriques é espírita e colabora na divulgação da Doutrina Espírita na Internet.