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O bebê de Jayne Soliman, de 41 anos, uma ex-campeã britânica de patinação no gelo, nasceu dois dias depois de ela ter sido dada como morta, segundo confirmou na segunda-feira um hospital da cidade de Oxford. Sergio Rodrigues comenta.

  • Data :07/05/2009
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Bebê nasce dois dias após morte cerebral da mãe

O bebê de uma ex-campeã britânica de patinação no gelo nasceu dois dias depois de ela ter sido dada como morta, segundo confirmou na segunda-feira um hospital da cidade de Oxford.

Jayne Soliman, de 41 anos, foi internada às pressas na última quarta-feira, depois de reclamar de fortes dores de cabeça e de desmaiar. Ela estava grávida de 25 semanas (cerca de cinco meses), e os médicos acreditam que ela sofreu uma hemorragia cerebral por causa de um tumor.

No mesmo dia, foi declarada sua morte cerebral, mas seu coração foi mantido em atividade através de aparelhos até que os médicos encontrassem condições para realizar uma cesariana.

O bebê - uma menina chamada Aya - nasceu pesando cerca de 900 gramas. Ela agora está internada na unidade neo-natal de outro hospital, em Reading.

‘Ótima mãe’

O marido de Jayne, Mahmoud Soliman, disse que ela teria sido uma “ótima mãe”. “No espaço de 48 horas, vivi o profundo tormento de perder minha amada esposa e a alegria pelo nascimento da nossa primeira filha.”

Jayne Soliman foi campeã britânica de patinação no gelo em 1989, quando também chegou ao número 7 do ranking mundial.

Ela havia ido patinar antes de passar mal em casa.

Apesar de raro, este não é o primeiro caso de um bebê mantido vivo no útero da mãe morta.

Em 31 de dezembro de 1999, um menino nasceu um hospital de Gijón, na Espanha, depois que sua mãe foi dada como morta em meados de novembro.

Notícia publicada na BBC Brasil , em 13 de janeiro de 2009.

Sergio Rodrigues comenta*

Sem dúvida alguma, entendemos que se trata de uma provação para todos. Para o espírito que está retornando, para o pai e para a mãe desencarnada antes de seu nascimento, cada um na medida de sua necessidade.

A paternidade - aí entendido o termo em seu sentido amplo, que envolve o pai e a mãe - é, sem dúvida, uma verdadeira missão, ensinam os Espíritos. E essa mãe, embora não tenha podido exercer a maternidade em toda a sua plenitude, dirijindo esse espírito para a senda do bem, cumpriu sua missão ao propiciar-lhe a vida física. Certamente, a morte prematura fazia parte de seu projeto reencarnatório, como prova ou expiação. Proporcionando o retorno desse espírito, teve atenuada a provação pela prática do bem.

Cabe, agora, ao pai, suportar a sua parte, cumprindo sua missão. O espírito que retorna também está suportando sua provação, tendo que ingressar na vida física quando o corpo ainda se encontrava em formação. Os cuidados a que terá de se submeter para poder sobreviver - que, aliás, já começaram - traduzem-se para esse espírito numa dura provação. Durante algum tempo, terá de conviver com as dificuldades intrínsecas em partos realizados com semelhante grau de dificuldades.

  • Sergio Rodrigues é espírita e colaborador do Espiritismo.Net.