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O garoto fenômeno intelectual e paranormal, chamado Boriska, tem como mãe Nadezhda, uma dermatologista de uma clínica pública russa.

  • Data :15/11/2007
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Cientistas russos estudam fenomenal garoto índigo

O garoto fenômeno intelectual e paranormal, chamado Boriska, tem como mãe Nadezhda, uma dermatologista de uma clínica pública russa e se graduou no Instituto Médico de Volgograd por volta de 1991. O pai dele é um funcionário público aposentado.

Os cientistas russos assumem publicamente suas pesquisas sobre espiritualismo, abordando a reencarnação, reconhecida cientificamente, e a existência de vida extraterrestre.

Eis o texto completo, traduzido de uma das reportagens do PRAVDA, assinada pelo jornalista e cientista Gennady Belimov:

Em 11 de Janeiro de 1996, uma criança incomum nasceu na cidade de Volzhsky, na região de Volgograd, Rússia. Sua mãe, Nadezhda Kipriyanovich, descreve O trabalho de parto: “Foi muito rápido e não senti nenhuma dor. Quando me mostraram o bebê, ele me olhava fixamente com seus grandes olhos castanhos. Como médica, eu sei que não é habitual entre naciturnos esse olhar concentrado. Exceto esse fato ele parecia um bebê normal.”

Quando saiu da maternidade, de volta ao lar, Nadezhda começou a perceber que o menino, chamado Boris, tinha um comportamento singular: raramente chorava e nunca solicitava qualquer alimento. Ele crescia como as outras crianças, mas começou a falar frases inteiras aos oito meses. Com um ano e meio, lia jornais. Os pais deram a ele um jogo de peças para montar figuras e ele começou a elaborar peças geométricas combinando diferentes partes com precisão. “Eu tinha a impressão de que nós éramos como aliens para ele, aliens com os quais ele estava tentando se comunicar” - disse a mãe de Boris ou Boriska, como é chamado pela família.

Boriska começou a desenhar figuras que, à primeira vista, eram abstrações nas quais se misturavam tons de azul e violeta. Quando psicólogos examinaram os desenhos, disseram que o garoto estava, provavelmente, tentando representar a aura das pessoas que via ao seu redor. Aos três anos, Boris começou a conversar com seus pais sobre o Universo. Ele sabia nomear todos os planetas do Sistema Solar e seus respectivos satélites. Ele falava também nomes e número de Galáxias. Isso pareceu assustador e a mãe pensou que seu filho estava fantasiando; por isso, resolveu conferir se aqueles nomes realmente existiam. Consultou livros de astronomia e ficou chocada ao constatar que Boris, de fato, sabia muito sobre aquela ciência.

Os rumores sobre o “menino-astrônomo” espalharam-se rapidamente na cidade. Boriska tornou-se uma celebridade local e as pessoas começaram a visitá-lo para ouvi-lo falar sobre civilizações extraterrestres, sobre a existência de antigas raças humanas, cujos indivíduos mediam três metros de altura, sobre o futuro do planeta em função de mudanças climáticas. Todos ouviam aquelas coisas com grande interesse, embora não acreditassem nas histórias.

Os pais decidiram batizar o filho, cogitando que talvez fosse uma questão espiritual, pois acreditavam que havia algo errado com Boris. Mas o fenômeno não cessou: Boriska começou a falar às pessoas sobre seus “pecados”. Um dia, na rua, abordou um rapaz e admoestou-o por usar drogas; falava com certos homens para parar de bater em suas mulheres; prevenia pessoas sobre a iminência de problemas e doenças.

O menino sofre com o conhecimento prévio de desastres naturais ou sociais: durante a crise do Beslan, recusou-se a ir à escola enquanto durou o ataque. Quando perguntaram a ele o que sentia sobre o assunto, respondeu que era como se algo queimasse dentro dele. “Eu sabia que o caso todo teria um final terrível” - disse Boriska.

Sobre o futuro do planeta, ele adverte que a Terra passará por duas situações muito perigosas nos anos de 2009 e 2013, com a ocorrência de catástrofes relacionadas à água.

Especialistas dos Instituto de Estudos do Magnetismo Terrestre e Ondas de Rádio da Academia Russa de Ciências (Institute of Earth Magnetism and Radio-waves of the Russian Academy of Sciences) fotografaram a aura de Boriska, que mostrou-se forte, nítida de modo incomum. O professor Vladislav Lugovenko analisa: “Ele apresenta um espectograma laranja, O que significa que é uma pessoa alegre, positiva, com um intelecto muito poderoso.

Existe uma teoria de que o cérebro humano possui dois tipos básicos de memória: a memória de trabalho (consciente, voluntária) e a memória remota. Uma das habilidades do cérebro é salvar informações sobre a experiência, sejam emoções ou pensamentos, em uma dimensão que transcende o indivíduo. Essas informações são capturadas por um singular campo informacional que faz parte do Universo. Poucas pessoas são capazes de acessar informações contidas nesse campo.”

Ainda segundo Lugovenko, é possível medir as faculdades extra-sensoriais das pessoas com o auxílio de equipamentos especiais e através de procedimentos muito simples. Cientistas de todo o mundo têm se empenhado na pesquisa desses fenômenos a fim de revelar o mistério destas crianças extraordinárias, como o garoto Boris. Um dado interessante é que nos últimos 20 anos, bebês dotados de habilidades incomuns têm nascido em todos os continentes.

Os especialistas chamam estas crianças de “indigo children” ou"crianças azuis", possivelmente uma referência ao avatar indiano Khrisna que, segundo a lenda, era azul. “Boriska é uma dessas crianças.

Aparentemente, as “crianças azuis” tem a missão especial de promover mudanças em nosso planeta. Muitas delas têm as espirais do DNA notavelmente perfeitas o que lhes confere uma inacreditável resistência do sistema imunológico capaz de neutralizar a ação do vírus da AIDS. Eu tenho encontrado crianças assim na China, Índia, Vietnam entre outros lugares e estou certo de que esta geração mudará o futuro da nossa civilização.

Enquanto as agências espaciais tentam encontrar sinais de vida no planeta Marte, Boriska, aos nove anos, relata aos seus parentes e amigos tudo o que sabe sobre a civilização marciana, informações que ele recorda de uma vida passada. Um jornalista russo entrevistou recentemente o menino sobre sua experiência como habitante de Marte:

ENTREVISTADOR - Boriska, você realmente viveu em Marte como dizem as pessoas da vizinhança?

BORISKA - Sim, eu vivi, é verdade. Eu tinha 14 ou 15 anos. Os marcianos faziam guerra todo o tempo e eu tinha de participar daquilo. Eu podia viajar no tempo e no espaço, podia voar em naves espaciais e também pude observar a vida no planeta Terra. As naves marcianas são muito complexas e podem se deslocar pelo Universo.

ENTREVISTADOR - Existe vida em Marte atualmente?

BORISKA - Sim, existe, mas o planeta perdeu sua atmosfera há muitos anos atrás como resultado de uma catástrofe global. O povo marciano ainda vive em cidade nos subterrâneos. Eles respiram gás carbônico.

ENTREVISTADOR - Qual é a aparência dos marcianos?

BORISKA - Eles são muito altos, uma altura média de sete metros. Eles possuem capacidades inacreditáveis.

Boriska fala de Marte, mas também tem lembranças de suas observações sobre a Terra naquela existência passada: ele foi testemunha da destruição da lendária civilização da Lemúria, “a maior catástrofe que já aconteceu neste planeta. Um continente gigante foi engolido por terríveis tempestades oceânicas. Eu tinha um amigo lemuriano que morreu na minha frente esmagado por uma rocha. Não pude fazer nada. Nós estamos destinados a nos reencontrar em algum momento desta vida.” Sobre o Egito, Boriska diz que existe um conhecimento precioso oculto sob uma pirâmide que ainda não foi descoberta: “A vida vai mudar quando a Esfinge for aberta. A Esfinge tem um mecanismo que aciona uma abertura secreta. O mecanismo está atrás da orelha.”

Quanto ao aumento de nascimentos de crianças especialmente dotadas, o garoto informa que isto é decorrência do fato de que “chegou a época” propícia para que elas venham à Terra porque o “renascimento do planeta se aproxima… Eles estão nascendo e estarão preparados para ajudar as pessoas… Amar seus inimigos, essa é a Lei. Você sabe porque os lemurianos pereceram? Porque eles não investiram no desenvolvimento espiritual e mergulharam nas práticas da Magia, desconsiderando esta Lei. O amor é a verdadeira mágica!”.

Boris encerrou a entrevista dizendo: “Kailis”, e o entrevistador perguntou:

ENTREVISTADOR - O que você disse? BORISKA - Eu disse Olá. Essa é a língua do meu planeta.

A URL desta reportagem, no site em inglês do Jornal PRAVDA, Rússia: http://english.pravda.ru/science/19/94/378/16387_Boriska.html

Outra reportagem sobre Boriska pode ser vista na seguinte URL: http://english.pravda.ru/science/19/94/377/12257_Martian.html

 

Pedro Vieira comenta*

A visão do “parto sem dor” com “olhos vibrantes” deixa ao leitor a indução de que se o Espírito for superior, seu parto é indolor, o que é fundamentalmente uma inverdade, pois que isso se prende a circunstâncias muito mais materiais, embora, em tese, uma eventual ação magnética possa ter sobre a mãe um efeito anestésico, mas essa ação certamente não poderia ser da própria criança, já que esta está em estado de perturbação, não totalmente encarnada. Esse recurso literário parece mais tentar criar uma história maravilhosa, um recurso de retórica.

Também parece estranho que o menino “não solicitasse qualquer alimento”. Crianças recém-nascidas não “requisitam” alimentos, elas choram quando têm fome e essa é uma reação instintiva. O Livro dos Espíritos (questão 75) é claro em afirmar que o instinto não diminui com o desenvolvimento do Espírito, portanto isso não teria qualquer sentido. Concluímos, disso, que a mãe sempre alimentava a criança em horários tão regulares que ele não tinha necessidade de chorar para comer.

Supondo que as narrativas são verdadeiras com relação à precocidade da criança, isso indica um Espírito com conquistas anteriores no campo da cultura. Vale dizer que isso não significa (O Livro dos Espíritos, questão 780) nem progresso intelectual (distinção do certo e do errado) nem moral (capacidade de optar pelo certo), portanto, não tem qualquer ligação com a evolução do Espírito. Vale dizer que o conhecimento dos nomes dos planetas indica claramente que é uma pessoa de grande capacidade de memória e não, como o artigo tenta induzir, que seja um “extraterrestre”, a não ser que se admita que os planetas têm os mesmos nomes em todos os lugares do Universo (?).

A questão da presciência é bem diferente, conforme nos ensina Allan Kardec em A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo, no capítulo XVI. A capacidade de ver claramente o futuro está inequivocamente ligada à superioridade (intelectual) de quem vê. Supondo que as histórias apresentadas são o retrato da realidade, temos duas hipóteses: o menino, no exercício anímico da faculdade de segunda vista, por si próprio entrevê o futuro (conforme item 455 de O Livro dos Espíritos), indicando algum avanço intelectual ou é um médium natural (O Livro dos Médiuns, Parte II, Cap. XVIII, item 221-7) que traduz essas informações de alguma entidade espiritual. Só uma pesquisa mais profunda conseguiria distinguir entre as duas possibilidades.

A fotografia citada chama-se “bioeletrografia” e foi descoberta pelo padre Landell de Moura, também inventor do rádio. Na Rússia essa técnica ficou conhecida como “fotografia Kirlian”. Ao contrário do que se afirma, ela não fotografa a “aura”, tem apenas maior sensibilidade em relação aos gases ionizados que se acumulam na superfície de todas as substâncias (sim, objetos inanimados têm “aura Kirlian”). Há indícios de que ela é capaz de visualizar alterações bio-físico-químicas nos organismos que poderiam estar relacionadas a doenças e estados psíquicos alterados, mas ela não é aceita cientificamente pelo seu altíssimo grau de imprecisão e subjetividade. Trata-se, portanto, de uma informação de utilidade duvidosa e que nada acrescenta ao conhecimento da entidade estudada.

As informações trazidas pela criança não podem ser comprovadas, ficam no âmbito da especulação. Nada acrescentam ao conhecimento científico. Por conta disso, são irrelevantes, por hora e podem ter várias explicações, inclusive um processo psicológico inconsciente.

O Espiritismo possui todas as ferramentas para a investigação positiva dos fenômenos psíquicos e elas sempre apontam no sentido das informações comprobatórias. Por que não submeter nosso pequeno companheiro a uma investigação de informações que seja conclusiva?

*Pedro Vieira é expositor e médium espírita. Colabora com o centenário Centro Espírita Cristófilos e com o Centro Espírita Léon Denis, no Rio de Janeiro, além de algumas outras casas.