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  • Médicos encontram novo órgão no corpo humano “por acidente”

A descoberta só foi possível porque eles utilizaram um novo equipamento, uma nova versão do endoscópio, mangueira com uma câmera na ponta que permite analisar o sistema digestivo. Jorge Hessen comenta.

  • Data :02 Apr, 2018
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Pesquisadores da divisão de doenças digestivas do Mount Sinai Medical Center, em Nova York, nos Estados Unidos, encontraram um novo órgão do corpo humano. A descoberta só foi possível porque eles utilizaram um novo equipamento, uma nova versão do endoscópio, mangueira com uma câmera na ponta que permite analisar o sistema digestivo.

O instrumento, segundo os médicos, é diferente porque permite analisar as estruturas e tecidos humanos em nível intracelular. Com ele, eles conseguiram analisar um canal biliar e conseguiram perceber uma estrutura com cavidades que nunca haviam sido analisadas.

Novo órgão?

Ao observar melhor as estruturas, os cientistas perceberam que havia um erro na forma como até então era feita a análise do corpo. Sem a tecnologia para analisar um tecido vivo, os pesquisadores costumavam observar o tecido removido, e em grande parte das vezes desidratado. O processo de retirada drenava o líquido e fazia com que as cavidades desaparecessem.

“Muitas vezes víamos pequenas ‘rachaduras’ na amostra. Eu fui ensinado e, por sua vez, ensinei a muitos dos meus alunos que essas rachaduras eram devido ao processamento da amostra. Nós tínhamos puxado o tecido com muita força e as separações haviam se formado. Eram os remanescentes dos espaços em colapso. Eles estavam lá o tempo todo. Mas foi só quando pudemos ver tecidos vivos que nos demos conta disso”, explica Neil Theise, professor em patologia e um dos responsáveis pela pesquisa.

Para ele, a definição de órgão é imprecisa, mas “geralmente implica que existe uma unidade e singularidade de estrutura ou de função”, detalha. “Esse espaço tem propriedades e estruturas únicas, que não são vistas em outros lugares, e funções altamente específicas e dependentes das estruturas exclusivas e dos tipos de células que o formam”, pontua.

Novas descobertas

Conhecido como fluido intersticial, ele compõe 20% do líquido do corpo. “Essa camada circunda as partes do corpo que se move, como a pele ou o pulmão. Nós nunca nos perguntamos como uma densa camada de tecido conjuntivo sobrevivem a tanto estresse sem se romper? Agora nós sabemos: não são tecidos conectivos densos, eles são distensíveis e compressíveis espaços cheios de fluido”, explica o professor.

Segundo ele, isso pode ajudar a explicar como o câncer se espalha pelo corpo.

Notícia publicada no Yahoo Finanças , em 28 de março de 2018.

Jorge Hessen* comenta

Os espíritas sabem que a nossa carcaça biológica é o espelho do corpo perispiritual. Para que futuramente a ciência avalie melhor a mecânica e a natureza do corpo humano, necessitará estudar mais profundamente a estrutura funcional do perispírito como matriz gerenciadora das funções do corpo físico. O perispírito não tem sido estudado atualmente por ausência de instrumentos e equipamentos de laboratório mais possantes. A ciência acadêmica ainda está muito distante de conhecer e melhor entender a estrutura de funcionamento do psicossoma.

A nossa realidade mento-espiritual gera o impulso criador que se projeta no corpo perispiritual e, depois, no corpo físico. Em outras palavras: quando o espírito deseja, o psicossoma vibra e o corpo experimenta. Nessa linha de raciocínio, concluímos que o processo imunológico, que neutraliza o desenvolvimento de doenças (inclusive o câncer), é resultante do trabalho permanente no bem e na prática da solidariedade, da fraternidade e do perdão irrestrito, atributos estes do espírito imortal.

Alguns embriogenistas atuais “desconfiam” da existência desse princípio e tentam, de alguma forma, comprovar essa desafiadora “matriz gerenciadora” no mecanismo da geração orgânica. Ensinam os benfeitores espirituais que o psicossoma tem função organogênica. Destarte, permite a formação do próprio organismo e funciona em harmonia com os códigos genéticos. Por esta razão, na sua ausência, o processo de fecundação seria uma composição orgânica sem forma definida (amorfa).

O espírito, através do perispírito, “influencia o citoplasma (sede das forças fisiopsicossomáticas), juntamente com as funções endocrínicas, por estar fixado no sistema nervoso central e enraizado intrinsecamente no sangue, sendo o modelador definitivo da célula”.(1)

Sabe-se que se forem colocados fragmentos de tecidos orgânicos da epiderme ou do cérebro numa porção de soro em temperatura ideal, o fragmento acusa uma intensa vida. Depois de algumas horas, os produtos da excreta intoxicam o soro, impedindo, com isso, o desenvolvimento celular. Renovando o soro, as células crescem novamente. Porém, sem o governo mental, através do perispírito, em nada ficam sequer parecidas com as suas irmãs em funções orgânicas.(2)

A nossa realidade mento-espiritual gera o impulso criador que se projeta no corpo psicossomático e, depois, no arcabouço físico. Em outras palavras: quando o espírito quer, o períspirito amolda e o corpo é formado de conformidade com o molde perispiritual.

Referências bibliográficas:

(1) XAVIER, Francisco Cândido & VIEIRA Waldo. Evolução em Dois Mundos, Ditado pelo Espírito André Luiz, RJ: Ed. FEB, 2002;

(2) As células tomam aspectos diferentes conforme a natureza das organizações a que servem, e a inteligência, influenciando o citoplasma, obriga as células ao trabalho de que necessita para expressar-se, trabalho este que, à custa de repetições quase infinitas, se torna perfeitamente automático para as unidades celulares que se renovam, de maneira incessante, na execução das tarefas que a vida lhes assinala.

  • Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal aposentado do INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados.