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  • Diagnóstico de doença grave: 'Senti aperto no pescoço', conta Carla Diaz ao relembrar câncer na tireoide

Muitos dos problemas da tireoide podem ser silenciosos, com a ausência de dores, o que pode dificultar o diagnóstico. A atriz Carla Diaz, convidada do primeiro episódio da quarta temporada do Conexão VivaBem, conta que um desconforto no pescoço ligou o sinal de alerta de que algo não estava bem. Valerie Nascimento comenta.

  • Data :28/09/2022
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Muitos dos problemas da tireoide podem ser silenciosos, com a ausência de dores, o que pode dificultar o diagnóstico. A atriz Carla Diaz, convidada do primeiro episódio da quarta temporada do Conexão VivaBem, conta que um desconforto no pescoço ligou o sinal de alerta de que algo não estava bem.

“Tinha um desconforto toda hora que ia jantar, depois a gente dá aquela encostadinha no sofá, fica mais à vontade. E aí eu sentia um desconforto no pescoço, como se alguém estivesse me apertando ou quando a gente está com uma blusa meia apertada ou com uma corrente”, relembra.

O desconforto, na realidade, era o sintoma de um refluxo que Carla não sabia que tinha: “Acabei tendo um refluxo que me mostrou o nódulo”

Paula Pires, médica especialista em endocrinologia e metabologia, que também participou do programa, explica que a maioria dos sintomas relacionados à tireoide são inespecíficos e mais comuns em outras doenças, como refluxo, amigdalite e até depressão.

Ao relatar “a sensação estranha” à mãe, que tem hipotireoidismo, Mara Diaz disse à filha que era algum problema na tireoide e a aconselhou a procurar sua médica para fazer os exames de rotina.

A atriz relembra que estava sozinha quando recebeu a notícia em 2020, após fazer um ultrassom da glândula. A médica disse: “Você tem um nódulo e é bem provável seja câncer, pela característica”. Na época com 29 anos, Carla ficou em choque: “Achava que ia morrer”.

Como a doença foi descoberta no início, a atriz retirou apenas metade da tireoide. Carla não fez a cirurgia convencional, em que é feito um corte no pescoço, mas foi submetida a um procedimento novo menos invasivo que é realizado pela boca.

Ela conta que teve um pouco de inchaço, mas que não sentiu dor e que a recuperação foi rápida.

Carla afirma que depois de tudo o que viveu com a doença, ela aprendeu a importância de se conhecer, prestar atenção no corpo, se cuidar e valorizar mais a vida: “A partir do momento que você passa por um susto, ainda mais no meio de uma pandemia, em que tinha muita gente morrendo, e você descobre um câncer, é óbvio que você passa a valorizar cada milésimo de segundo da sua vida”.

Notícia publicada no Viva Bem , em 13 de julho de 2022

Valerie Nascimento* comenta

Câncer, conforme define o Ministério da Saúde, “é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos”. (1)

Estamos em 2022 e sabemos que a nossa ciência avançou e muito no tratamento dos diversos tipos de cânceres existentes. Como afirma Joanna de Ângelis, no livro “Momentos de saúde e consciência’':

“O homem tem conseguido banir da Terra enfermidades que dizimavam, no passado, povos inteiros, em permanente ameaça de extinção do gênero humano.

A precisão de diagnóstico e o uso de sofisticados aparelhos vêm logrando o milagre de detectar graves enfermidades antes da sua calamitosa manifestação, ou no seu início, ao lado de terapêuticas avançadas, que prolongam a existência carnal, diminuem as dores e preservam os órgãos, mesmo quando afetados.” (2)

Mesmo com toda a nossa tecnologia, não esqueçamos que as doenças ocorrem em seres vivos e principalmente em nós, seres racionais e emocionais.

Quando recebemos a notícia: “conforme o resultado da biópsia, teremos que ver qual o melhor tratamento”. Ainda perguntamos, pois não acreditamos no que ouvimos: “É câncer?”. Essa notícia inicialmente balança a estrutura de qualquer pessoa, seja ela sem religião ou seja ela religiosa. Depois, outra pergunta aparece em nosso íntimo: “Por que eu? ”; “O que fiz de errado?”

A notícia vem como um tsunami que com a sua onda vai derrubando e revolvendo tudo que vê pela frente. Contudo, estas ações de derrubar e revolver tudo auxiliam a natureza renovando a terra. O mesmo pode ocorrer conosco. “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, nada vos será impossível” (3)

Conforme o Evangelista, independente da religião ou da crença que tenhamos, precisamos ter Fé, pois ela é a nossa bússola para nos guiar na tempestade. Ela é a lanterna acesa nos guiando na estrada em noite sem luar, impedindo que nos percamos. “O objetivo da fé constitui realização mais profunda. É a “salvação” a que se reporta a Boa Nova, por excelência.” (4)

Refugiemo-nos na fé, na certeza de que o Pai nos oferecerá o melhor, no momento certo, na medida adequada. Mas não deixemos tudo só nas mãos de Deus, vamos fazer nossa parte, vamos agir.

Quando optamos pela Fé, optamos também pelo amor, optamos por enxergar a situação por outro prisma. Optamos por agir, por nos renovar.

A vida é um mecanismo eterno de renovação. Todas as nossas células se renovam diariamente. A mudança é um fenômeno natural. Então, nessa mudança, devemos optar em sermos felizes.

Joanna de Ângelis ainda nos diz: “A vida é bênção, e deve ser mantida saudável, alegre, promissora, mesmo quando sob a injunção libertadora de provas e expiações. Tornando tua vida agradável, serão frutíferos e ensolarados todos os teus dias.” (5)

Vamos apreciar a vida, as flores, os pássaros, o céu, a chuva, o sol, a noite estrelada. Vamos apreciar cada momento de nossas vidas. Vamos nos amar, amar os nossos próximos, vamos fazer algo em prol do próximo podendo ser um ato simples mais significativo como dar sorriso com um belo: Bom dia!!!! Para alguém, vamos ler uma página edificante, para uma pessoa que não possa ler, distribuir comida ou fazer a comida para os nossos irmãos que se encontram em situação de rua, entre outras ações caridosas.

Essas pequenas atitudes, mas de grande significado, nos ajudarão a passar por este momento de dor. Pois como diz nossa veneranda: “Saúde ou doença, bem ou mal-estar dependem de ti”. (6). Só depende de nós.

Quando analisamos sob um outro ângulo a questão da enfermidade, podemos ver que ela nos traz a possibilidade de nos modificarmos, de nos tornarmos pessoas melhores. Ela nos mostra como a vida é um dom supremo que devemos preservar.

Portanto, com diz Emmanuel, “guardemos, assim, compreensão e paciência, bondade infatigável e tolerância construtiva em todos os passos da senda, porque somente ao preço de nossa incessante renovação mental para o bem, com o apoio do estudo nobre e do serviço constante, é que superaremos o domínio da enfermidade.” (7). Não desanimemos, optemos por nossa mudança, por nossa renovação.

Referência bibliográfica

1 https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/o-que-e-cancer

2 Franco, Divaldo – Momentos de saúde e de consciência

3 Bíblia de Jerusalém – Novo Testamento – Mt 17:20

4 Xavier, F.C. Psicografia de Emmanuel – Vinha de Luz - Capítulo XCII 5 Franco, Divaldo – Momentos de saúde

6 Franco, Divaldo – Momentos de saúde

7 Xavier, F.C. – Pensamento e vida – capítulo 8