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  • Como os primeiros cristãos compreenderam a ressurreição de Jesus?

A ressurreição de Jesus tem sido compreendida pelos espíritas, de forma muito natural, como sua aparição, em corpo espiritual, a seus seguidores da primeira hora. Ora como aparição intangível, capaz de penetrar recintos fechados (Jo 20:26), ora como tangível ou materializada, capaz de tocar e ser tocada (Mt 28:9; Lc 24:39; Jo 20:27, 21:13), esse fenômeno é muito bem explicado pela teoria espírita.

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A ressurreição de Jesus tem sido compreendida pelos espíritas, de forma muito natural, como sua aparição, em corpo espiritual, a seus seguidores da primeira hora. Ora como aparição intangível, capaz de penetrar recintos fechados (Jo 20:26), ora como tangível ou materializada, capaz de tocar e ser tocada (Mt 28:9; Lc 24:39; Jo 20:27, 21:13), esse fenômeno é muito bem explicado pela teoria espírita.[1] Ademais, a ideia de ressurreição, em si mesma, segundo os Espíritos, só poderia encontrar coerência se entendida “como uma figura simbólica do fenômeno da reencarnação”,[2] o que não se aplica às aparições de Jesus.

Contudo, terá sido essa a compreensão dos primeiros seguidores de Jesus, daqueles que testemunharam suas aparições? O objetivo deste artigo é apresentar resumidamente as concepções judaicas que podem ter embasado as interpretações das aparições de Jesus pelos primeiros cristãos, em diálogo com os registros evangélicos. Salientamos que o entendimento de Paulo não será abordado aqui, mas futuramente.

Como já apontamos em artigo anterior,[3] importante é conhecer cada vez melhor as tradições que embasavam as crenças das comunidades cristãs originárias, buscando evitar anacronismos, prevenindo-nos de tirar conclusões precipitadas ou mesmo de defender, de forma equivocada, posições espíritas a partir dos textos bíblicos. O próprio Codificador destaca essas possíveis diferenças de entendimento como derivadas da ignorância dos discípulos quanto às particularidades do fenômeno.[4] Porém, como também notou Kardec, sem sombra de dúvidas esses registros mostram como compreensões bem semelhantes à espírita já podem ser encontradas na Antiguidade.[5]

Segundo Gn 1, o mundo é um disco plano sob um firmamento semicircular sólido e transparente, cercado por águas acima desse semicírculo e sob a terra. Também abaixo dela, mas acima das colunas que sustentam o cosmo, está o Xeol. A partir dos textos judaicos, é possível estimar que até o início do século II a.C. os judeus consideravam que todos os mortos, indiscriminadamente, iam para esse local, uma região de escuridão e tristeza, distante de Deus (Sl 88).[6] Poucos textos provavelmente anteriores a essa data limite parecem esperançosos quanto à libertação dessa situação (Sl 16:10 e 22:29; Is 26:19; Os 6:1-2, por exemplo). A única forma de não ir para o Xeol era ser transferido diretamente para um mundo supraterrestre, como nos casos de Elias (2Rs 2:11) e Enoque (Gn 5:24), que foram levados ainda em vida ao céu com o corpo físico, segundo a tradição judaica. Sair de lá definitivamente não era permitido (Jó 10:21), exceto para breves conversas com os vivos, como no episódio da evocação de Samuel em 1Sm 28:8-19, o que indica que episódios de aparições não eram novidade à época de Jesus.

Contudo, entendimentos de uma vida após a morte que reservasse o mesmo destino a todos, de forma indistinta, deixaram de ser satisfatórios. A partir do século II a.C., diante dos sacrifícios dos judeus do período macabeu, por dedicação e defesa da lei de Deus, outra conclusão começou a prevalecer.[7] Com esperança na justiça divina, o primeiro dos sete irmãos torturados e mortos por Antíoco Epifanes afirmou perante o martírio que “o Rei do mundo nos fará ressuscitar para uma vida eterna, a nós que morremos por suas leis!” (2Mac 7:9), demonstrando expectativa diferente de uma estadia eterna no Xeol. Outros trechos, como 2Mac 12:44 e 14:41-46, deixam clara ainda que essa expectativa era de uma ressurreição corporal, apenas para os justos. Porém, desenvolvendo um pouco mais essa ideia, no livro de Daniel, cujos capítulos que nos interessam também são datados de II a.C., essa ressurreição já foi apresentada como universal, seguida de um julgamento que recompensaria os judeus fiéis e condenaria os maus.[8] Possivelmente se referindo aos corpos enterrados, o versículo “e muitos dos que dormem no solo poeirento acordarão, uns para a vida eterna e outros para o opróbrio, para o horror eterno” (Dn 12:2) pode ser entendido como referente a uma ressurreição corporal. Todavia, o versículo seguinte indica uma direção diferente.

Em Dn 12:3, sobre os ressuscitados, “os que são esclarecidos resplandecerão, como o resplendor do firmamento; e os que ensinam a muitos a justiça hão de ser como as estrelas, por toda a eternidade”. Nesse sentido, é possível associar os justos ressuscitados a anjos ou seres celestiais, pois as estrelas foram associadas a eles na tradição bíblica (Jó 38:7; Br 3:34), o que aponta para uma ressurreição em corpo espiritual.[9] Também entre os textos de 1 Enoque, não canônicos, encontramos entendimentos nessa direção. Nas Parábolas de Enoque (1En 37 a 71), possivelmente escritas em torno da virada da era,[10] após a morte, “os justos estarão na luz do sol e os eleitos na luz da vida eterna; os seus dias não terão fim, e sem conta serão os dias dos santos” (58:2) (ver também 1En 103:2). Entretanto, ainda que os justos permaneçam junto ao “Senhor dos Espíritos” após a morte (39:5), voltarão a habitar a terra já livre dos iníquos (1En 45:3, 51:1, 58:4, 62:9), “recobertos com as vestes da glória, que são as vestes da vida do Senhor dos Espíritos. Vossas vestes não envelhecerão e vossa glória não passará na presença do Senhor dos Espíritos” (62:10). Logo, ainda que na terra, compreendemos esse retorno mais aos moldes de uma ressurreição espiritual que corporal, ou seja, em um corpo que não seria de carne.

Também a obra Ascensão de Isaías, texto judaico-cristão que podemos datar a partir do final do século I d.C.,[11] traz uma referência à “troca de roupa” ou transformação corporal, retomando essa tradição de 1 Enoque (semelhanças com a descrição da túnica nupcial da parábola do Festim das Bodas, em Mt 22:1 a 14, são claras). Nesse texto, Isaías ascende aos céus, fora do corpo e conduzido por um anjo (7:2-5). O profeta declara ver no sétimo céu “Enoque e todos aqueles que, com ele, despojaram-se de seu hábito de carne; vi-os revestidos de um hábito celeste; eram como anjos, envoltos por um esplendor infinito” (9:9). A partir de narrativas como essas, é possível concluir que “a transformação de alguém em seu estado imortal é descrita com esse alguém se tornando uma figura angélica”,[12] o que contraria expectativas de ressurreição corporal.

Caminhando nessa direção, os autores da Sabedoria de Salomão, datada entre 140 a.C. e 70 d.C. e possivelmente já recebendo influências helenistas, rejeitaram essa nova união da alma ao corpo, preferindo imaginar que os justos apenas parecem morrer.[13] Em Sb 3:2-3, diz o autor que “aos olhos dos insensatos pareceram mortos; sua partida foi tida como uma desgraça, sua viagem para longe de nós como um aniquilamento, mas eles estão em paz”, “viverão para sempre” (5:15), mas em outro tipo de corpo (9:15 e 16). Ideias semelhantes aparecem no livro dos Jubileus, também de II a.C., 4 Esdras e 4 Macabeus, já do século I d.C., e em outros livros da apocalíptica judaica.

No Novo Testamento, semelhante é o destino de Lázaro, que, após a morte, “foi levado pelos anjos ao seio de Abraão” (Lc 16:22). Interessante é também a expectativa, apresentada no texto, de que ele poderia se manifestar aos vivos. O rico, em sofrimento, pede a Abraão que envie “Lázaro até a casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; que leve a eles seu testemunho, para que não venham eles também para este lugar de tormento” (Lc 16:27-28). Essa aparição seria uma espécie de ressurreição, como responde o patriarca ao rico: “se não escutam nem a Moisés nem aos Profetas, mesmo que alguém ressuscite dos mortos, não se convencerão” (Lc 16:31).

Nos apócrifos e no restante da literatura pós-bíblica judaica, como nas descrições de Flávio Josefo, já do final do século I d.C., a noção de uma sobrevivência puramente espiritual ou imortalidade da alma também está presente.[14] Em suas Antiguidades judaicas , Josefo atribui aos essênios a crença em uma sobrevivência espiritual, em parte corroborada pelos Manuscritos do Mar Morto. Também na obra Guerra Judaica , informa que, segundo eles, “uma vez que estejam livres dos laços da carne, então, como se libertas de uma longa servidão, elas [as almas] se regozijam e são conduzidas às alturas” (2:155), enquanto o corpo corruptível é de constituição impermanente. Logo, pelo menos nesse corpo de carne, não há ressurreição,[15] mas em algum outro tipo. Enfim, entendimentos judaico-cristãos sobre a vida após a morte e possibilidades de ressurreição foram variados no período entre 200 a.C. e 200 d.C., o que abre possibilidades interpretativas do episódio da ressurreição de Jesus.

De qualquer forma, sob o ponto de vista judaico à época de Jesus e alinhadas com o exposto acima, duas possibilidades podem ser deduzidas dos evangelhos para explicar a ressurreição de Jesus: como uma ressurreição corporal, ideia hoje predominante entre os cristãos, e como uma aparição ou “ressurreição” em corpo espiritual, como entendemos os espíritas.

Podemos deduzir a primeira do destaque dado à descoberta do sepulcro vazio, o que indicaria uma possível sobrevivência física de Jesus: estaria vivo em seu próprio corpo, já livre dos panos que o envolviam (Jo 20:5-7). A própria informação dos evangelistas sobre os três dias no sepulcro reforçaria a ideia da morte física de Jesus, deixando a ressurreição do corpo como solução para seu desaparecimento. Mesmo Herodes preferiu acreditar na ressurreição corporal de João Batista para entender Jesus, enquanto outros o identificaram a Elias ou a outros profetas reencarnado (Mc 6:14-16; Mt 14:1-5; Lc 9:7-9; ver também Ml 4:6), como bem discutiu Kardec.[16] Também a comparação com o profeta Jonas pode indicar uma expectativa de ressurreição corporal: “Pois como Jonas esteve no ventre do monstro marinho três dias e três noites, assim ficará o filho do homem três dias e três noites no seio da terra” (Mt 12:40). Afinal, também Jonas voltou a ser visto com vida física. A diferença é que continuou a ser visto e não “desapareceu”, como fez Jesus. Ocorrências como a retirada da pedra que fechava o túmulo (Mc 16:4; Mt 28:2; Lc 24:2), possivelmente para que o Jesus ressuscitado corporalmente saísse, e a justificação enfática de Jesus para demonstrar que os discípulos não viam um “espírito” (Lc 24:37-40) também reforçam a ideia de uma ressurreição corporal.

Também sob o ponto de vista judaico, a ascensão final de Jesus aos céus pode ter sido compreendida como que acompanhada de seu corpo físico, haja vista já ter sido apresentada dessa forma com Elias (2Rs 2:11), ainda que o profeta não tenha morrido antes disso. Ademais, o Jesus ressuscitado comeu diante dos discípulos (Lc 24:42-43; Jo 21:12; At 1:4, ainda que nesses dois últimos trechos não esteja claro se Jesus comeu), o que poderia ser um indício de uma ressurreição corporal. Todavia, na manifestação de Iahweh a Abraão (Gn 18:1-15), na forma de três homens, aparentemente anjos (19:1), todos comeram (18:8), o que entendemos como um pretexto para ideia de que seria possível comer sem um corpo físico ou com um corpo espiritual. Logo, para os primeiros cristãos, isso não seria necessariamente uma prova da corporeidade do Jesus ressuscitado. Afinal, como apresentamos acima, já havia pensamentos diversos.

Por exemplo, interessante é a comparação das aparições de Jesus com o relato de At 12:5-19, quando alguns cristãos afirmaram terem visto o “anjo” de Pedro, o qual acreditavam ter sido executado na prisão. Nesse caso, não foi relatada diferença entre o possível corpo espiritual e o corpo físico de Simão, que realmente estava à frente deles. Logo, para as testemunhas, haveria semelhança entre os dois estados (ver acima referência a Lc 24:37-40).[17] Também em nosso entendimento, é esse um indício de que não havia uma distinção tão clara entre ressurreição corporal e aparição de um espírito na compreensão judaica. Mais clara nos parece a diferenciação entre a ressurreição enquanto cura, quando o ressuscitado permanece com o mesmo corpo, que não havia desaparecido, e a ressurreição de Jesus. Esse primeiro caso é descrito em Mt 11:5 e Lc 7:22, na resposta de Jesus a João Batista, como também nos episódios da ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:22s; Lc 8:41s) e do filho da viúva de Naim (Lc 7:11). Esses voltariam a “morrer”.

O episódio da transfiguração (Mc 9:2-8; Mt 17:1-8; Lc 9:28-36) é mais um indicativo de crença na sobrevivência espiritual entre os cristãos, sem corpo físico. No alto da montanha, Jesus e três discípulos foram visitados por Elias e Moisés, “envoltos em glória” (Lc 9:31), e não perceberam de imediato a condição espiritual de ambos. Perguntaram a Jesus se não seriam necessárias “três tendas”, o que pode indicar a crença de que os visitantes poderiam estar “vivos” (teriam ressuscitado corporalmente), logo com necessidades de descanso e sono, o que não é confirmado por Jesus. Assim, após essa experiência, não teriam as testemunhas e os primeiros cristãos sido convidados a pensar diferente? Nesse sentido, o entendimento de uma ressurreição em corpo espiritual, como uma aparição, justificaria o desaparecimento imediato de Elias e Moisés nesse episódio e prescindiria totalmente do sepulcro vazio para justificar a ressurreição de Jesus, ainda que fiquemos sem saber o destino do corpo (hipóteses sobre isso foram levantadas por Allan Kardec[18]).

As aparições de Jesus a várias pessoas, em relatos variados quanto ao tempo e ao local dos fenômenos, parecem mais coerentes se também entendidas dessa forma.[19] Isso é reforçado nas ocasiões em que outros ressuscitados “desaparecem”, como na ressurreição dos santos após a crucificação de Jesus (apenas em Mt 27:51-53), que não mais foram vistos, como o próprio Jesus após sua sequência de aparições. Isso pode indicar um caráter comumente temporário desse tipo de aparição. Todavia, é possível identificar em Ez 37:12 (“eis que abrirei os vossos túmulos e vos farei subir dos vossos túmulos”), Is 26:19 (“os teus mortos tornarão a viver, os teus cadáveres ressurgirão”) e Dn 12:2 (“e muitos dos que dormem no solo poeirento acordarão”, já citado) o ponto de partida para esse episódio.[20] Porém, o caráter corporal dessas descrições não nos parece coerente com o rápido desaparecimento desses recém ressuscitados após a crucificação de Jesus.

Além disso, mesmo para alguns estudiosos não espíritas, “as histórias de aparições do Senhor ressuscitado nos evangelhos eram originalmente análogas à história da vocação de Paulo em Atos 9” e apenas posteriormente foram consideradas indícios de uma ressurreição física.[21] A visão que Estêvão tem de Jesus em seu apedrejamento (At 7:55-56), “de pé, à direita de Deus” corrobora essa conclusão. A associação de Jesus ao filho do homem celestial de Dn 7:13, feita por Estêvão e fartamente presente nos evangelhos, é também um indício de compreensão espiritual de sua ressurreição: o filho do homem, pré-existente, não possuía um corpo de carne.[22]

Também segundo Marcos e Mateus, referindo-se aos homens e às mulheres, “na ressurreição, nem eles se casam e nem elas se dão em casamento, mas são todos como os anjos no céu” (Mc 12:25; Mt 22:30). Lucas ainda destaca, nas palavras de Jesus, que os que forem dignos da ressurreição dos mortos “nem mesmo podem morrer: são semelhantes aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição” (Lc 20:34-36). Isso dá a entender que, segundo Jesus, os ressuscitados teriam uma condição angélica, logo, sem um corpo material como os dos encarnados.

Afinal, pelas informações a que temos acesso, “os fariseus foram os únicos a defender piamente a crença na ressurreição do corpo”.[23] Entendendo, porém, que esse grupo representava uma parcela muito pequena da sociedade judaica e que, na Galileia, sua presença era ainda mais escassa em I d.C., não se sabe “o quanto a crença na ressurreição corpórea era difundida nessa época”, no local onde o ministério de Jesus se desenvolveu. É possível que essa ideia fosse estranha aos judeus helenísticos e até mesmo desconhecida para a boa parte dos judeus palestinos. A ideia cristã de uma ressurreição corporal, não tendo papel significativo nas palavras de Jesus, deve ter ganhado popularidade posteriormente.[24]

Enfim, observando os argumentos apresentados acima, tanto a favor da ressurreição corporal, quanto da espiritual, podemos concluir que aqueles que justificam a primeira não excluem a segunda possibilidade. Entretanto, os que justificam uma ressurreição espiritual excluem a possibilidade oposta. Naturalmente, em nosso entendimento, a segunda interpretação é mais adequada, mesmo considerando apenas os registros evangélicos, sem a contribuição espírita. Porém, devemos admitir que, à mentalidade judaica da época, é possível a crença na ressurreição corporal de Jesus, o que não deve ser encarado como um problema para nós, espíritas. Da mesma forma como há hoje diversas concepções cristãs, entre as primeiras comunidades são também admissíveis certas diferenças de compreensão, diferentes “cristianismos”, que se refletem nos registros evangélicos, nem sempre concordantes. Logo, não devemos nos preocupar em justificar o Espiritismo em cada trecho bíblico, muitas vezes impondo interpretações anacrônicas, que excluam qualquer possibilidade de divergência. Afinal, como apontamos em artigo anterior, nossa leitura bíblica deve ser crítica, ainda que jamais desatenta ao mais importante: a proposta ética de Jesus.[25]

[1] KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 1. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2008, 2. p., c. 6; KARDEC, Allan. A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo. 1. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2009, c. 15, i. 56 a 63.

[2] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 2. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2010, q. 1011, nota de Allan Kardec.

[3] SILVA, Daniel Salomão. A compreensão do mundo espiritual pelos primeiros cristãos a partir do pensamento apocalíptico judaico. Revista Reformador, FEB, n. __, p. __, ago/2022 (como esse texto ainda não saiu, corrigir essa referência, por favor).

[4] KARDEC, Allan. A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo. 1. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2009, c. 15, i. 61.

[5] Idem, c. 15, i. 1.

[6] VERMES, Geza. Ressurreição: história e mito. Rio de Janeiro: Record, 2013, p. 24.

[7] CROSSAN, John Dominic; REED, Jonathan L. Em busca de Paulo: Como o apóstolo de Jesus opôs o Reino de Deus ao Império Romano. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 130.

[8] COLLINS, John J. A imaginação apocalíptica: uma introdução à literatura apocalíptica judaica. São Paulo: Paulus, 2010, p. 136.

[9] SEGAL, Alan F. Paulo, o convertido: apostolado e apostasia de Saulo fariseu. São Paulo: Paulus, 2010, p. 82.

[10] NICKELSBURG, George W. E. Literatura judaica, entre a Bíblia e a Mixná. São Paulo: Paulus, 2011, p. 476.

[11] OTTERMANN, Monika; LECH, Leszek. Viagens extáticas entre o sétimo céu e os quintos do inferno – a Ascensão de Isaías e o Apocalipse de Pedro. In: NOGUEIRA, Paulo Augusto de Souza (org.). Religião de visionários – apocalíptica e misticismo no cristianismo primitivo. São Paulo: Loyola, 2005, p. 298.

[12] SEGAL, Alan F. Paulo, o convertido: apostolado e apostasia de Saulo fariseu. São Paulo: Paulus, 2010, p. 96.

[13] NICKELSBURG, George W. E. Literatura judaica, entre a Bíblia e a Mixná. São Paulo: Paulus, 2011, p. 367.

[14] WRIGHT, N. Thomas. A ressurreição do Filho de Deus. São Paulo: Paulus, 2020, p. 264.

[15] Idem, p. 272.

[16] KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 1. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2010, c. 4.

[17] Idem, p. 948.

[18] KARDEC, Allan. A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo. 1. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2009, c. 15, i. 64 a 67.

[19] VERMES, Geza. Ressurreição: história e mito. Rio de Janeiro: Record, 2013, p. 130.

[20] WRIGHT, N. Thomas. A ressurreição do Filho de Deus. São Paulo: Paulus, 2020, pp. 870 e 871.

[21] KOESTER, Helmut. Introdução ao Novo Testamento, volume 2: história e literatura do cristianismo primitivo. 3a ed., São Paulo: Paulus, 2005, p. 68.

[22] SILVA, Daniel Salomão. A construção da noção de divindade de Jesus: uma perspectiva baseada na interpretação de Mc 14:61-62, Mt 26:63-64 e Lc 22:67-70. Dissertação de Mestrado. Juiz de Fora: UFJF, 2022, p. 109ss.

[23] VERMES, Geza. Ressurreição: história e mito. Rio de Janeiro: Record, 2013, p. 17.

[24] Idem, pp. 68 a 75 e 87.

[25] SILVA, Daniel Salomão. Como Kardec lê a Bíblia? Revista Reformador, FEB, n. 2316, pp. 40-46, mar/2022.