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  • Garoto cria uma tecnologia capaz de despoluir metade do Oceano Pacífico

Boyan Slat tem apenas 19 anos, mas é responsável por um plano ambicioso apoiado por mais de 100 pesquisadores, cientistas e ambientalistas. Ele criou a Ocean Cleanup, uma tecnologia capaz de limpar o lixo do Oceano Pacífico em uma década. Claudio Conti comenta.

  • Data :16 Sep, 2014
  • Categoria :

16 de setembro de 2014

Este garoto criou uma tecnologia capaz de despoluir metade do Oceano Pacífico em 10 anos

O rapaz da foto acima tem apenas 19 anos, mas é responsável por um plano ambicioso apoiado por mais de 100 pesquisadores, cientistas e ambientalistas. O holandês Boyan Slat criou a Ocean Cleanup, uma tecnologia capaz de limpar o lixo do Oceano Pacífico em uma década.

O sistema funciona como uma barreira flutuante que aproveita as correntes oceânicas para bloquear os resíduos encontrados no mar. Nos testes com um protótipo, a barreira foi capaz de coletar plásticos em até três metros de profundidade.

O sistema também recolheu pouca quantidade de zooplâncton, o que facilita o reaproveitamento e a reciclagem do plástico. A estimativa é de que o sistema remova 65 metros cúbicos de lixo por dia.

Slat teve a ideia anos atrás, quando mergulhava na Grécia e viu mais garrafas de plástico do que peixes. Desde então, desenvolveu a tecnologia, montou um site com todas as especificações, fez um estudo de viabilidade e uma campanha para financiar sua ideia.

A primeira apresentação da tecnologia aconteceu em um TEDx na Holanda há dois anos. Sua ideia não foi bem recebida por todos. Como resposta, Slat e uma equipe de pesquisadores fizeram um relatório com 530 páginas, em que justificavam a viabilidade do projeto.

O próximo passo é testar o sistema em larga escala e aumentar a produção do sistema. Para isso, ele busca financiamento coletivo. A meta é conseguir 2 milhões de dólares em 100 dias. Ela já conseguiu 30% da meta em 14 dias. Veja abaixo um vídeo sobre a Ocean Cleanup, nome da tecnologia e também da empresa criada por Slat:

Matéria publicada na Revista Info , em 18 de junho de 2014.

Claudio Conti comenta*

Esta notícia é, ao mesmo tempo, interessante e triste, expressando duas realidades distintas, mas que, apesar de tudo, estão ligadas entre si.

De um lado, vemos um jovem empenhado em tomar providências quanto a manutenção dos oceanos, fundamental para a vida como a conhecemos neste planeta, pois a transformação de gás carbônico em oxigênio é grandemente, não apenas, realizado pelo plâncton dos mares.

No site http://www.infoescola.com/biologia/plancton/ , encontra-se um bom resumo sobre plâncton. O importante, todavia, para o entendimento deste texto é que são organismos vivos, habitam os oceanos e mares; captam o gás carbônico da atmosfera e produzem oxigênio. Segundo algumas pesquisas, o plâncton é a maior fonte de oxigênio, responsável pela maior parte do mesmo na atmosfera. Porém, essa diversidade é extremamente sensível a mudanças ambientais, como poluição e variações de temperatura nos mares e oceanos.

Sendo “apenas” um jovem, demonstra características muito interessantes. Uma é de demonstrar interesse e ocupar seu tempo na regeneração do meio-ambiente, procurando cuidar tanto da fauna e flora e, consequentemente, da população em geral.

Pode-se perceber, portanto, que o espírito em si não é jovem, desenvolvendo seu entendimento ao longo de larga caminhada, tanto na crosta quanto na erraticidade. Nesta caminhada, em determinado momento, surge tanto o interesse quanto a capacidade de solucionar problemas de grande porte. Demonstra, desta forma, a capacidade do espírito.

Contudo, há um outro lado, triste e deprimente. Vemos o comportamento de espíritos que se mantém na infantilidade, característica preponderante dos habitantes de um mundo de expiação e provas. Esta infantilidade é marcada pela fuga das responsabilidades, gerando comportamentos danosos, tanto para si mesmo quanto para a coletividade e o ambiente.

O comportamento sem responsabilidade se espraia de variadas formas e, no caso da reportagem em questão, vertendo lixo nos ambientes aquáticos, lixo este que demanda, como no caso do plástico, centenas de anos para a sua decomposição quando na natureza. Durante este tempo, chega a ser impensável a quantidade de danos que pode causar aos seus habitantes.

Vivemos momentos de muita reflexão, pois se acredita que este mundo se encontra em processo de mudanças e, neste contexto, a humanidade vivencia um importante e crucial momento para sua existência como espírito imortal.

Comportamento saudável conduzirá a condições de vida adequada para todos.

  • Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium pscógrafo e psicifônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com .