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A alegada altura em que o lado astral desencarna, ou seja, a exata altura em que o espírito deixa o corpo, foi capturada pelo cientista russo Konstantin Korotkov, que fotografou e analisou este momento com uma câmara bioelétrica. Raphael Vivacqua Carneiro comenta.

  • Data :08/12/2013
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8 de dezembro de 2013

Cientista russo fotografa a alma a deixar o corpo

A alegada altura em que o lado astral desencarna, ou seja, a exata altura em que o espírito deixa o corpo, foi capturada pelo cientista russo Konstantin Korotkov, que fotografou e analisou uma pessoa neste momento com uma câmara bioelétrica.

A imagem foi obtida monitorizando as descargas de gases visualmente, usando um método avançado de fotografia de Kirlian, mostrando em azul a força vital do corpo deixando-o gradualmente.

De acordo com Korotkov, o umbigo e a cabeça são os pontos que perdem força vital em primeiro lugar e as virilhas e o coração são as últimas áreas a perder essa mesma força, antes que todo o espírito parta na direção do infinito desconhecido. Korotkov analisou ainda casos de morte violenta ou inesperada e pode demonstrar que nestes casos existe uma espécie de ‘confusão’ e que esta força vital, energia ou alma costuma voltar ao corpo algumas vezes durante os dias que se seguem à morte, o que se pode dever a excessos energéticos segundo o assistente de Korotkov.

A técnica desenvolvida por Korotkov, diretor do ‘Research Institute of Physical Culture’ em São Petersburgo, é considerada e usada como uma tecnologia médica pelo Ministério da Saúde da Rússia que possui mais de 300 médicos no mundo a investigar momentos de stress, monitorizando os progressos de pessoas com doenças terminais. Korotkov afirma que a sua técnica de imagiologia energética pode ainda ser usada para diagnosticar todo o tipo de desequilíbrios biofísicos em tempo real e até mostrar se alguém tem poderes psíquicos ou é uma fraude.

Esta técnica, que mede em tempo real as radiações emitidas pelo espectro eletromagnético do corpo humano, e não só, é bem mais avançada que a versão desenvolvida para a aura por Semyon Kirlian. As observações da equipe de Korotkov confirmam, tal como anteriormente afirmado por Kirili, que «a luz eletrofotônica estimulada à volta das pontas dos dedos de um humano contém informação coerente e extensa sobre essa mesma pessoa e o seu estado físico e psicológico.»

No vídeo abaixo (com legendas em português e dividido em 3 partes, que poderá acompanhar as restantes no youtube), explica a técnica e foca coisas muito importantes que esta ajudou a concluir, nomeadamente o fato de quanto mais tecnológicos formos menos energia vital temos, quanto menos comida biológica ingerimos menos energia vital temos, etc. Fala-se ainda da medição possível de fazer da interação e influência que a nossa bioenergia tem nas pessoas que nos rodeiam, bem como explica que a nossa bioenergia reage à medida que alguém nos dirige atenção, mesmo que não estejamos conscientes disso.

No vídeo Korotkov demonstra-se otimista para o futuro e afirma que este novo campo científico está a provocar mudanças na educação da Rússia onde hoje se ensinam as crianças a reconhecerem estas energias, não como suspeita, mas como um fato.

Mais sobre Korotkov, na primeira pessoa:

Notícia publicada em Portugal Mundial , em 7 de setembro de 2013.

Raphael Vivacqua Carneiro comenta*

“Psicoscópio? Que novo engenho vem a ser esse?” , indagou Hilário. “É um aparelho que se destina à auscultação da alma, com o poder de definir-lhe as vibrações e com capacidade para efetuar diversas observações em torno da matéria” , esclareceu Áulus. Este diálogo foi registrado em 1954, pela psicografia de Chico Xavier, na obra “Nos Domínios da Mediunidade”, ditada pelo autor espiritual André Luiz. O instrutor revelou ainda algumas características técnicas do aparelho: “Funciona à base de elementos radiantes, análogos na essência aos raios gama. É constituído por óculos de estudo, com recursos disponíveis para a microfotografia” . E acrescentou: “Se o espectroscópio permite ao homem perquirir a natureza dos elementos químicos, localizados a enormes distâncias, através da onda luminosa que arrojam em si, com muito mais facilidade identificamos os valores da individualidade humana pelos raios que ela emite. A moralidade, o sentimento, a educação e o caráter são claramente perceptíveis, através de ligeira inspeção” . No meio dessa interessante narrativa, ele deixou escapar uma predição entusiasmante sobre o invento: “Esperamos esteja, mais tarde, entre os homens”.

É irresistível cogitarmos a hipótese de que a fotografia Kirlian seja um precursor do psicoscópio utilizado pelos obreiros do Mundo Espiritual, mas que ainda não foi inventado na Terra. Na verdade, os cientistas ainda não conseguiram decifrar com clareza o que significam as imagens captadas pelo processo de fotografia Kirlian, ou kirliangrafia. O processo foi descoberto acidentalmente em 1939, quando o técnico em eletrônica russo Semyon Davidovich Kirlian, juntamente com a sua mulher Valentina, fotografou objetos utilizando uma chapa fotográfica submetida a campos elétricos de alta voltagem e alta frequência, porém com baixa intensidade de corrente. O resultado foi o aparecimento de um halo luminoso em torno dos objetos inanimados ou animados, com forma, cor e intensidade variadas. Embora ainda não haja evidências definitivas, pesquisas vêm mostrando que, quando um dedo de uma pessoa é submetido a esse processo, as imagens captadas pela kirliangrafia possuem correlação com o estado emocional e de saúde desse indivíduo. Por este motivo, a partir de 1999 a utilização da fotografia Kirlian foi aprovada pelo Ministério da Saúde da Rússia, para uso como ferramenta auxiliar de diagnóstico médico. Na área psicológica, ela ajuda a identificar depressão, tristeza, angústia, tensões; na área física, auxilia na identificação de câncer, ou neoplasia maligna.

A comunidade científica, de um modo geral, é sempre muito cautelosa quanto à aceitação de novas descobertas. É comum que estas levem décadas antes de serem admitidas pela maioria dos cientistas ou, então, caírem por terra. Se a fotografia Kirlian ainda não completou o seu ciclo de maturação científica, a recente técnica desenvolvida pelo cientista russo Konstantin Korotkov encontra-se ainda mais distante de conquistar esse galardão.

Vemos com bons olhos toda pesquisa que almeje aprofundar o conhecimento científico na área da psicobiofísica, buscando as suas variadas aplicações práticas. Neste sentido, são muito importantes os avanços obtidos em relação à técnica original de Kirlian. Contudo, é preciso não se deixar levar por entusiasmo exagerado, nem extrapolar os fatos científicos descobertos.

A Doutrina Espírita afirma que o desligamento da alma por ocasião da desencarnação é algo gradual; só pouco a pouco o perispírito se desprende de todos os órgãos. Afirma ainda que o fluido vital, do qual cada ser absorve e assimila uma parcela durante a vida, vai-se dissipando após a morte do corpo. Entretanto, nada prova ou garante que a fotografia Kirlian, ou a técnica aprimorada por Korotkov, reproduza imagens da alma humana, ou do perispírito, ou do fluido vital, ou ainda da aura que irradia do corpo espiritual; isto seria uma inferência duvidosa. Em vez de afirmar isso, pode-se dizer que a fotografia Kirlian reproduz “uma aura” dos objetos inanimados ou animados, e que daí são obtidas informações úteis à ciência. Isso não é pouco – e muito mais ainda está por ser descoberto! Há de chegar o dia em que um psicoscópio será algo mais comum entre nós do que um Google Glass.

  • Raphael Vivacqua Carneiro é engenheiro e mestre em informática. É palestrante espírita e dirigente de grupo mediúnico em Vitória, Espírito Santo. É um dos fundadores do Espiritismo.net.