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  • Mulher sobrevive após sofrer 'decapitação interna' em acidente

O acidente aconteceu em setembro de 2011 em uma estrada de Phoenix, no Arizona (EUA). Graças ao atendimento rápido dos bombeiros, ela não só escapou da morte, mas também foi salva da paraplegia. Informações foram publicadas no site do Daily Mail. Ericka Koebcke comenta.

  • Data :25/12/2012
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25 de dezembro de 2012

Mulher sobrevive após sofrer ‘decapitação interna’ em acidente

Rachel Bailey, 23 anos, sobreviveu após ter sido internamente “decapitada” em um acidente de carro. A jovem sofreu a lesão rara - e geralmente fatal - em que o crânio é separado da coluna. O acidente aconteceu em setembro de 2011 em uma estrada de Phoenix, no Arizona (EUA). Graças ao atendimento rápido dos bombeiros, ela não só escapou da morte, mas também foi salva da paraplegia. As informações são do site do Daily Mail .

Normalmente, quando esse tipo de lesão acontece, a cabeça fica presa apenas por tecidos e músculos, e os pacientes podem morrer por danos na medula espinhal. Os médicos costumam usar placas de metal e enxertos ósseos para colocar a cabeça de volta na coluna.

Após se recuperar dos ferimentos, a jovem reaprendeu a andar e a falar. No entanto, Rachel não se recorda de um período de cinco semanas em torno da data do acidente. Ela disse à emissora 3TV que estava determinada a superar as lesões. “Eu não vou deixar isso me abater ou me definir”, disse. Ela passou um mês na unidade de tratamento intensivo do hospital John C. Lincoln.

Em uma reunião na segunda-feira, ela e a família conheceram os homens que a salvaram. O capitão dos bombeiros, Wayde Kline, que esteve no local do acidente, participou do encontro. “Isso nos lembra de que as pessoas que nós salvamos são filhos, filhas, mães ou pais”, disse ele ao site AZ Family .

Mas Rachel não é a única a ter sobrevivido após ter sido “decapitada” internamente. Um ciclista que sofreu esse tipo de fratura após ter sido jogado para fora da sua bicicleta também sobreviveu e voltou a andar e falar - depois de passar por um longo tratamento. Carpenter Aaron Denham, 22 anos, de Hampshire (Inglaterra) foi socorrido pela enfermeira aposentada Maria Brasseur.

Denham teve ferimentos na cabeça, uma artéria rompida no pescoço, a medula espinhal machucada e o pulmão perfurado, quebrou costelas, pulso, pélvis e nariz. A cabeça foi deslocada do pescoço cerca de um centímetro. A enfermeira encontrou o ciclista tentando levantar a cabeça - o que poderia ter causado um ferimento na medula espinhal e deixado o jovem paralisado.

Terra

Notícia publicada no Portal Terra , em 26 de setembro de 2012.

Ericka Koebcke comenta*

Multidões regressam à Espiritualidade, diariamente, envolvidas em circunstâncias trágicas e muitas vezes em acidentes simples. Por que uns desencarnam nesses eventos, que a nosso olhar parece que nada sério ocorrerá, e outros, como nos mostra a reportagem, sofrem graves acidentes e conseguem sobreviver, e mais, se recuperar totalmente?

A Doutrina Espírita demonstra que tais ocorrências estão associadas a experiências evolutivas. Não raro representam o resgate de dívidas cármicas com o exercício de atitudes equivocadas no pretérito.

A Terra é uma oficina de trabalho para os que desenvolvem atividades edificantes, em favor da própria renovação; um hospital para os que corrigem desajustes nascidos de viciações pretéritas; uma prisão, em expiação dolorosa, para os que resgatam débitos relacionados com crimes cometidos em existências anteriores; uma escola para os que já compreendem que a vida não é mero acidente biológico, nem a existência humana uma simples jornada recreativa; mas não é o nosso lar. Este está no plano espiritual.

Todos temos um tempo previsto para continuarmos nesse plano material, isto é, encarnados. Esta é a nossa única certeza: todos morremos um dia! Porém, não nos é permitido saber com exatidão qual será esse dia de retorno ao nosso verdadeiro lar. Nem mesmo a ciência, com toda sua evolução, consegue determinar este momento exato.

Isto fica claro pela reportagem e por muitos outros momentos que todos passamos, onde médicos determinam o tempo de vida. Esse mister pertence a Deus e aos espíritos superiores a nós, que orientam nossa reencarnação. Lembramos aqui O Livro dos Espíritos , um dos livros base da Codificação Espírita, elaborado por Allan Kardec e orientado por espíritos superiores, em sua questão 19: “Não pode o homem, pelas suas investigações científicas, penetrar alguns segredos da Natureza?” Resposta: “A ciência lhe foi dada para seu adiantamento em todas as coisas; ele, porém, não pode ultrapassar os limites que Deus estabeleceu.”

Devemos lutar sempre pela vida e nos entregarmos à Deus nesses momentos difíceis que passamos. A “fé do tamanho de um grão de mostarda” (Mateus, capítulo XVII), já nos dizia o Mestre Jesus, faz com que o homem execute coisas inacreditáveis.

Isso é mostrado na reportagem pela jovem Raquel, que com fé em sua recuperação diz: “Eu não vou deixar isso me abater ou me definir”.

Realmente, ela lutou com ajuda da ciência, se recuperando de um acidente que para a medicina seria fatal.

Vale citar também o depoimento do capitão dos bombeiros, quando se refere ao salvamento feito: “Isso nos lembra de que as pessoas que nós salvamos são filhos, filhas, mães ou pais.” Recordamos as palavra de Jesus, que está em Marcos, capítulo III, e em Mateus, capítulo XII: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” Pertencemos todos a essa mesma família universal.

Difícil definir quando seremos convocados para o Além. O momento da morte física ninguém sabe como, quando e onde virá. O ideal é estarmos sempre preparados, vivendo cada dia, aproveitando as experiências para o nosso melhoramento íntimo e também em favor do próximo.

  • Ericka Koebcke é terapeuta corporal, atuando em Rio das Ostras, RJ. Como trabalhadora espírita, participa das atividades da Sociedade Espírita Joanna de Ângelis - SEJA, em Tamoios, 2º Distrito de Cabo Frio, RJ, na coordenação de estudos doutrinários e na participação em tarefas mediúnicas; é também colaboradora regular do Atendimento Fraterno do Espiritismo.net.