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Stephanie Faulkner descobriu em 2010 que conheceu o seu marido, James, muito antes do que imaginava. Ao revirar fotos antigas em sua casa, encontrou uma imagem de uma visita a um bazar natalino em 1987. Marcia Leal Jek comenta.

  • Data :14/01/2011
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Mulher descobre foto junto ao marido 23 anos antes de se casarem

Casal afirma ter se conhecido apenas em 2010. Imagem de 1987 mostra os dois em bazar natalino na Grã Bretanha.

Do G1, em São Paulo

A britânica Stephanie Faulkner descobriu em 2010 que conheceu o seu marido, James, muito antes do que imaginava. Ao revirar fotos antigas em sua casa, ela encontrou uma imagem de uma visita a um bazar natalino em 1987, na Grã Bretanha. Na imagem, ela aparece junto ao Papai Noel e um garoto com feição familiar.

A surpresa veio quando a moradora de Sleaford, no condado inglês de Lincolnshire, constatou que a criança era, na verdade, seu próprio esposo. Ao saber da coincidência, James ficou estupefato e também confessou não saber que já havia encontrado sua futura mulher há 23 anos.

Antes do achado, a história do casal havia começado somente no início de 2010, quando se conheceram e decidiram se casar após poucos meses de convívio.

Notícia publicada no Portal G1 , em 30 de dezembro de 2010.

Marcia Leal Jek comenta*

James ficou estarrecido ao saber da coincidência de que já havia encontrado sua futura mulher há 23 anos.

No entanto, coincidências são circunstâncias do dia-a-dia do nosso viver. Tem um ditado popular que tornou-se até modismo dizer: “nada acontece por acaso”, e sempre é recitado.

Se o casamento acabou, se o carro quebrou, lá está ele explicando. Se nada acontece por acaso, então há destino? Os fatos tinham que acontecer assim? Na vida humana, tudo tem uma razão de ser. A Doutrina Espírita nos ensina que o acaso não existe, tudo é útil dentro da Obra Divina. Os que desconhecem a Doutrina Espírita certamente responsabilizam o “acaso” pelo encontro de Stephanie com James. Há os que acreditam que nascemos com o destino totalmente já traçado; para outros, não existe destino e há os que veem com ressalvas, ou seja, existe só para determinadas circunstâncias.

O encontro deste casal já fazia parte do planejamento reencarnatório. É no plano espiritual que começamos com os planos de formação da família, sendo acompanhados pelos dirigentes espirituais. Emmanuel nos lembra que, “antes do berço, quase sempre, conhece a alma humana, plenamente desperta, grande parte dos débitos que lhe induzem o coração a remergulhar nas forças do plano físico”. (Emmanuel/Francisco Cândido Xavier – Livro Família – Lição Antes do Berço – Editora CEU.)

Quando estamos no plano espiritual, despertamos para os nossos erros e mazelas morais e, conscientes de nossos compromissos assumidos para com os outros, pedimos o retorno ao plano físico, carregando as provas necessárias para o nosso burilamento e reencontrando almas simpáticas para nosso prosseguimento do progresso afetivo. Mas, não somente almas simpáticas, como também almas adversárias para a reconciliação e o entendimento necessários.

Existem várias teorias que tentam explicar o assunto: a casualidade, o livre-arbítrio absoluto, o fatalismo, o predestinacionismo e o determinismo.

A casualidade acredita no poder do acaso, das coincidências, da força cega.

O livre-arbítrio absoluto acredita que pode-se tudo, que o homem é a medida de todas as coisas e o senhor autônomo de seu destino, independentemente de circunstâncias.

O fatalismo defende que tudo está predeterminado, ou seja, acreditam no destino.

Os predestinacionistas acreditam não apenas que uns são beneficiados com a sorte e outros com o azar. Os primeiros podem ser salvos, os segundo já nascem condenados ao inferno.

Por fim, a mais sensata, pela doutrina espírita, é a teoria determinista, que não prega o destino, mas a programação espiritual, que é resultado da lei de causa e efeito. Tudo que acontece na vida estaria fixado à programação espiritual, restringindo-se a alguns fatos que são consequências de nossas ações e omissões. Deus atua em nossas vidas, mas não viola nosso livre-arbítrio e também não castiga, apenas permite que recebamos a colheita de acordo com o que plantamos.

  • Marcia Leal Jek estuda o Espiritismo há mais de 25 anos e é trabalhadora do Centro Espírita Francisco de Assis, em Jacaraipe, Serra, ES.